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Serra Gaúcha tem espaços com carros históricos
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Serra Gaúcha tem espaços com carros históricos

Em Gramado e Canela, museus com modelos impecáveis são dedicados a clássicos da história automobilística

Igor Macário

05 de jun, 2017 · 5 minutos de leitura.

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Isetta do Museu do Automóvel de Gramado
Crédito:Crédito: JF Diorio/Estadão

Quem passeia pelas turísticas ruas de Gramado e Canela, na Serra Gaúcha, não imagina a quantidade de tesouros escondidos em várias garagens pela local. As cidades têm importantes museus de carros.

Em Gramado está o Hollywood Dream Cars e em Canela, o Museu do Automóvel. O primeiro é voltado aos modelos americanos dos anos 1950, com destaque para um Cadillac Eldorado Biarriz 1957 cor de rosa.
Com apenas 1.800 unidades produzidas, a unidade é a única no País e uma das poucas dezenas que restaram no mundo.

Além dele, outros nove Cadillacs compõem o acervo de 28 antigos expostos no local, que retrata a chamada “época de ouro” dos carrões americanos, com muitas referências ao cantor Elvis Presley. A visitação ocorre diariamente e custa R$ 50.

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A apenas 10 km de carro de Gramado, Canela também dá espaço, em seu museu, a alguns clássicos nacionais. O local tem 43 preciosidades. Entre os destaques estão um Ford T 1928, um Mercedes-Benz 300 SL de 1955 e um protótipo Democrata, projeto nacional que nunca chegou a ser produzido em série.

Modelos raros, aliás, são o forte do museu de Canela. Há carros como um Dodge Dart V8 de 1972 e um Simca Esplanada GTX 1968 – trata-se da versão esportiva do pacato sedã produzido no Brasil. Outro destaque é um belíssimo Willys Itamaraty Executivo, exemplar como os que serviram a presidência da República nos anos 1960.

Há ainda vários fora de série, como um Bianco e um raro Hoffstetter de 1987, com suas marcantes portas do tipo asas de gaivota. Outra surpresa é um MP Lafer LL, de 1978, que teve apenas cinco unidades produzidas. O acervo canelense surpreende também pelo estado impecável de conservação dos carros. A entrada custa R$ 30.


A viagem. Gramado fica a cerca de 120 quilômetros da capital Porto Alegre, trecho que pode ser cumprido em pouco mais de duas horas de viagem tranquila. Apesar de boa parte do trajeto ser por estradas de mão dupla, com pista simples, há boa sinalização horizontal e vertical, e o asfalto está em ótimas condições.

O motorista pode encontrar trânsito intenso apenas no trecho inicial, entre a saída de Porto Alegre e Novo Hamburgo, pela BR-116, ainda na região metropolitana da capital gaúcha. No entanto, a parte mais movimentada conta com pista duplicada, o que ajuda muito na fluidez do tráfego. As RS-239 e RS-115 são mais tranquilas.

Entre Gramado e Bento Gonçalves, são mais 120 quilômetros e mais cerca de duas horas e meia de viagem. O trajeto, no entanto, tem estradas piores e pede mais atenção de quem vai ao volante. A movimentação de caminhões é intensa e todo o trecho é de pista simples, demandando paciência e muito cuidado nas ultrapassagens, principalmente com neblina, comum na região.


Já entre Bento Gonçalves e São Miguel das Missões, no oeste gaúcho, são longos 442 quilômetros, que tomam cerca de seis horas de viagem, passando por sete rodovias diferentes. O trecho inicial, logo após Lajeado, é bastante sinuoso e movimentado, ainda que a rodovia esteja em boas condições.

No entanto, há muitos buracos feitos pela chuva no trecho entre Cruz Alta e o acesso a São Miguel das Missões. O motorista se vê tendo que desviar de muitos buracos, além de driblar enormes caminhões de transporte de madeira e minérios que trafegam pela região.

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