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Superesportivos chegam ao futuro
Tecnologia

Superesportivos chegam ao futuro

Com sistemas híbridos, modelos de Porsche, Ferrari e McLaren reduzem consumo e ganham potência

21 de dez, 2013 · 4 minutos de leitura.

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 Superesportivos chegam ao futuro
Porsche 918 Spyder

LaFerrari, McLaren P1 e Porsche Spyder 918 mostraram como é possível um superesportivo sobreviver às normas do Euro V – que restringem as emissões de poluentes na Europa – sem deixar de lado o prazer ao dirigir.

O segredo está na aplicação de motores elétricos em combinação a poderosos V8 e V12. Os primeiros frutos desse desafio foram mostrados no Salão de Genebra (Suíça), em março: a LaFerrari e McLaren. No Salão de Frankfurt (Alemanha), em setembro, chegou a vez de a Porsche revelar o 918 Spyder.

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Recém-lançado na Europa por 787 mil (algo como uns R$ 2,5 milhões), o esportivo da Porsche se diferencia dos concorrentes por usar dois motores elétricos, um para cada eixo motriz. Previsto para ser vendido no Brasil em maio de 2014, o 918 Spyder tem potência total de 886 cv.

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A LaFerrari, cujas 499 unidades já foram vendidas, usa um 6.2 V12 de 800 cv em conjunto com um elétrico de 163 cv.


Com todas as 375 unidades vendidas, o McLaren P1 (acima) conta com um V8 biturbo de 3,8 litros e outro elétrico que, combinados, produzem 916 cv.

Mais que a potência, chama a atenção nesses carros o baixo consumo de combustível. O 918 Spyder, por exemplo, rodou 33 km com um litro de gasolina durante a fase de homologação. Para comparação, o BMW 335i híbrido marcou em seu computador de bordo, durante recente avaliação do JC, 8,5 km/h em trecho urbano.


Membro da comissão técnica de veículos elétricos e híbridos da SAE Brasil, Ricardo Takahira diz uma boa forma de obter aceleração eficiente é por meio de motores elétricos. “Há estudos que mostram esses propulsores aplicados em cada roda”, diz o especialista.

Um item bem explorado nesses modelos é o sistema capaz de recarregar as baterias mais rapidamente por meio de recuperação de energia de frenagem, por exemplo.


100% LIMPOS

Os totalmente elétricos pecam pela baixa autonomia e alto custo de produção. A Porsche informou que não tem interesse em investir nesse tipo de carro. A Audi, por sua vez, que havia anunciado o fim do projeto do e-tron, deve retomar os planos. Segundo rumores, a empresa teria resolvido o problema de baterias do carro.


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