O Ford Edge ST saiu de linha no Brasil. Após três anos da chegada da versão ST, o SUV disse adeus na última semana. De fato, o Edge nunca recebeu tanta procura pelo público local, entretanto, foi destaque como um dos utilitários mais potentes a dar as caras por aqui. Afinal, seu motor V6 desenvolvia até 335 cv (a 5.000 rpm) na versão esportiva.

Comercializado ao preço de R$ 351.950, o Ford Edge ST chamava atenção pela robustez e boa lista de equipamentos. Seu comprimento de 4,80 metros e os quase 2,85 m de entre-eixos (2.849 milímetros para sermos mais precisos) conquistaram a clientela que queria mais conforto a bordo. Além de espaço, o SUV apostava alto em conteúdos eletrônicos.

O SUV importado do Canadá trazia itens de série como bancos com refrigeração, aquecimento e revestimento com couro e camurça, além de central multimídia com sistema SYNC3. Controle de cruzeiro adaptativo e frenagem autônoma de emergência também estavam no farto pacote de equipamentos. Completa, a versão não oferecia opcionais.

Visualmente, o Edge ST tinha elementos da linha esportiva, que vem de “Sport Technologies”. O emblema em alusão à marca ia, inclusive, colado na grade dianteira. Na parte de trás, aerofólio (na cor da carroceria), antena tipo “Shark” e saída dupla de escapamento. Tinha, ainda, teto solar panorâmico e rodas de liga leve de 21″ para completar o visual ousado.

Mecânica

No conjunto mecânico, o Ford Edge ST era um dos SUVs mais velozes disponíveis por aqui. A princípio, para obter tamanho desempenho, o motor 2.7 gerava 335 cv de potência e um torque de 54,5 mkgf a 3.000 rpm. Nesse sentido, para sair da inércia e chegar aos 100 km/h, bastavam 6,2 segundos. A velocidade máxima, de acordo com a marca, era de 209 km/h.

Quem auxiliava nessa missão era o câmbio automático de oito marchas. No mais, modo Sport (selecionável por botão no centro do seletor) e tração integral inteligente AWD vinham de série.

Por fim, com o Edge fora de linha, e a confirmação da picape Maverick – que teve sua importação confirmada no Brasil -, resta saber qual será o desempenho da Ford por aqui. Será que essa rivalidade com a Fiat Toro vai dar o que falar? Ou, assim como o Edge, a picape vai ser apenas mais um entre tantos importados no mercado local? Resta aguardar.