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Tecnologia flexível chega aos carros de luxo
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Tecnologia flexível chega aos carros de luxo

Audi, BMW e Mercedes-Benz investem em motores bicombustíveis e logo terão modelos produzidos no Brasil

16 de ago, 2014 · 6 minutos de leitura.

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 Tecnologia flexível chega aos carros de luxo
BMW 125MSport é um dos novos modelos com tecnologia flexível do mercado

Em breve, Audi, BMW e Mercedes-Benz começarão a produzir seus carros no Brasil. Com isso, crescerá a oferta de motores flexíveis no segmento de luxo, uma vez que as marcas de origem alemã estão investindo fortemente nessa tecnologia.

“É uma tendência não apenas nos carros de entrada, mas também nos com preços acima de R$ 70 mil”, afirma o diretor de vendas da BMW, Martin Fritsches. Ele afirma que a empresa vê os motores flexíveis como um diferencial de mercado. “Principalmente por ser uma inovação no segmento.”

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A BMW será a primeira das três a produzir no País, ainda neste ano, e já lançou vários caros flexíveis aqui. A estreia ocorreu no fim de 2013, com a versão 320i do Série 3. Em seguida foi a vez do 328i e, na semana passada, a marca lançou no Brasil o Série 1 e o X1 bicombustíveis.

Os preços das novas opções foram mantidos em relação aos das versões a gasolina. De acordo com Fritsches, as vendas devem crescer entre 5% e 10% por causa da nova tecnologia.


Todos esses carros serão feitos na fábrica que a BMW está erguendo em Araquari (SC), assim como o X3 e o Countryman, da Mini, marca controlada pelo grupo alemão. Os motores continuarão sendo importados, inclusive os bicombustíveis.

“A introdução dos flexíveis no Brasil estava em estudo havia mais de dois anos”, explica o executivo. Ele afirma que o fato de o etanol ser um combustível renovável também é um bom argumento comercial.

Para o consultor da ADK Automotive, Paulo Garbossa, as marcas que atuam no segmento de luxo têm de oferecer alternativas aos clientes. “Alguns vão usar etanol por acharem que o desempenho do carro melhora. Outros vão preferir a gasolina, por ser mais econômica.”


Concorrência. A Audi, que vai reinaugurar sua fábrica em São José dos Pinhais (PR) no segundo semestre de 2015, também fará carros flexíveis. No início do ano passado, o vice-presidente mundial de compras da empresa, Bernd Martens, revelou que o A3 Sedan, primeiro carro a sair da linha de produção da planta paranaense, vai compartilhar o motor com a sétima geração do Volkswagen Golf. Os dois modelos utilizam a mesma plataforma, que também será feita no País a partir de 2016.

O propulsor será da “família” EA211, que é feita em São Carlos (SP) e da qual faz parte o 1.6 que equipa o VW Gol Rallye. Tanto o A3 quanto o Golf vão utilizar a versão 1.4 com turbo, a mesma que está nos dois carros vendidos atualmente no Brasil e importados da Europa com propulsor a gasolina.


Da Mercedes-Benz, a fábrica de Iracemápolis (SP) começa a operar em 2016 e produzirá, inicialmente, o Classe C – o sedã terá versão flexível. O motor 1.6 turbo da opção de entrada da nova geração do carro, que acaba de chegar ao País (importada da Alemanha), será adaptado para utilizar também etanol.

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