De acordo com informações da Reuters, o aplicativo de requisição de motoristas privados Uber pretende fazer uma encomenda de 100 mil veículos autônomos, quando eles estiverem disponíveis. A razão é uma só: eliminar os motoristas, que são um dos maiores custos da plataforma, e com isso aumentar os lucros do aplicativo.
Várias montadoras trabalham em tecnologias de condução autônoma e os primeiros frutos já disso aparecem em certos recursos, que permitem aos carros modular a velocidade e a frenagem ou permanecer dentro das faixas de rolamento. Mas a presença de carros autônomos de fato não é esperada para antes de 2025 ou 2030.
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Enquanto o Uber avança, algumas montadoras estão receosas de fazer parcerias com a plataforma. Um executivo do setor resume a preocupação: “Não queremos acabar como a divisão de celulares da Nokia, que era muito rentável e depois acabou desaparecendo”.
Mas outras marcas já tentam abocanhar uma fatia do sucesso dos aplicativos de transporte compartilhado – como a General Motors, que em janeiro fez um investimento de US$ 500 milhões no Lyft, rival do Uber para quem irá desenvolver uma rede de veículos autônomos sob demanda.
