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Última vitória de Fittipaldi na F1 faz 40 anos
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Última vitória de Fittipaldi na F1 faz 40 anos

Já bicampeão do mundo, o então piloto da McLaren venceu o Grande Prêmio da Inglaterra em 1975

20 de jul, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Última vitória de Fittipaldi na F1 faz 40 anos
Por causa da chuva, corrida foi encerrada antes do previsto

A última vitória de Emerson Fittipaldi na Fórmula 1 completou 40 anos neste domingo (19). O derradeiro triunfo do bicampeão ocorreu no Grande Prêmio da Inglaterra de 1975, no Autódromo de Silverstone.

Naquela prova, a pole position era do inglês Tony Pryce, seguido pelo também brasileiro José Carlos Pace e do austríaco Niki Lauda, então na Ferrari e um dos principais adversários de Fittipaldi nas pistas.

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Foi a chuva típica do Grande Prêmio da Inglaterra, que começou a cair a partir da volta 19, que começou a determinar a vitória de Emerson. Tanto Pryce como Lauda pararam para trocar pneus; o brasileiro, não.

Quando a chuva cessou, quem apareceu na frente foi o inglês James Hunt, então na Hesketh. Porém, um problema no motor de seu carro o tirou da prova e permitiu a Fittipaldi assumir a liderança, na qual permaneceu até o fim.

Por causa da forte chuva e de diversos incidentes, o fim da corrida foi antecipado para a volta 56, com Fittipaldi na frente, seguido por Pace e por Jody Scheckter, respectivamente.


Ao final da temporada de 1975, vencida por Niki Lauda, Fittipaldi, que já era bicampeão, decidiu deixar a McLaren para correr pela brasileira Copersucar.

Para seu lugar na equipe inglesa foi contratado James Hunt que, em 1976, disputaria com Niki Lauda uma das mais emocionantes temporadas da Fórmula 1. O campeonato, aliás, foi vencido pelo inglês por apenas três pontos.


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Jornal do Carro
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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.