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Um Mitsubishi melhor equipado
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Um Mitsubishi melhor equipado

O Mitsubishi Pajero Dakar 2012, agora produzido na fábrica de Catalão (GO), chega às concessionárias por R$ 147.990 e com a sigla HPE estampada em sua carroceria. Entre os destaques da versão estão os novos itens de série

21 de abr, 2011 · 3 minutos de leitura.

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 Um Mitsubishi melhor equipado

MARCELO FENERICH

O Mitsubishi Pajero Dakar 2012, agora produzido na fábrica de Catalão (GO), chega às concessionárias por R$ 147.990 e com a sigla HPE (High Performance Equipment) estampada em sua carroceria.

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Entre os destaques da versão estão o sistema multimídia com GPS com mais de 1.250 cidades mapeadas, CD, DVD e MP3 Player e Bluetooth com viva-voz, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, volante com controle de áudio e piloto automático, freio à disco nas quatro rodas com ABS e EBD e ar-condicionado independente na terceira fileira de bancos.

O modelo também ganhou novos itens de série, como rodas de liga leve com desenho esportivo, além do interior Premium Black, com bancos revestidos com uma combinação de couro e tecido na cor preta. No exterior, são sete cores inéditas: Vermelho Bordeaux, Verde Pantanal, Branco Alpino, Cinza Londrino, Prata Rodhium, Prata Técno e Preto Ônix.


Sua motorização diesel de quatro cilindros em linha, com 3,2 litros e 16 válvulas continua a mesma. O sistema de alimentação é por injeção eletrônica direta common-rail, turbocompressor e intercooler, desenvolvendo potência de 165 cv a 3.800 rpm e torque de 38,1 mkgf a 2.000 rpm.

Das pistas para as ruas
A tecnologia e experiência da Mitsubishi Motors no Rally Dakar – competição na qual acumula 12 vitórias – foram transferidas para os carros de rua da marca, assim como no Pajero Dakar. O nome foi escolhido para comemorar esta série de vitórias, confirmando o DNA 4×4 da marca, sinônimo de liberdade, aventura, superação e resistência.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”