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Uma mãozinha para estacionar
Tecnologia

Uma mãozinha para estacionar

Thiago LascoEncaixar o carro em uma vaga apertada é um desafio até para motoristas experientes. Os outros veículos aparecem no... leia mais

08 de mai, 2013 · 5 minutos de leitura.

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 Uma mãozinha para estacionar

Thiago Lasco

Encaixar o carro em uma vaga apertada é um desafio até para motoristas experientes. Os outros veículos aparecem no retrovisor, mas pode haver obstáculos difíceis de ver, como canteiros e carrinhos de supermercado. Para ajudar nessa tarefa, os sensores de estacionamento, antes restritos a carros de luxo, estão cada vez mais populares.

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O funcionamento do sistema é simples: sensores no para-choque traseiro (em alguns modelos, também no dianteiro) detectam a aproximação de um objeto e enviam um aviso à central instalada na cabine, que emite “bips” de alerta.

Muitas concessionárias vendem o dispositivo como acessório. Na Volkswagen Caraigá Morumbi (3525-8000), na zona sul, o sensor custa R$ 390 para Gol e Fox e R$ 590 para Jetta e Tiguan.

A Fiat Auguri (3318-8888), na zona oeste, cobra R$ 500 pelo acessório, compatível com Palio, Punto e Grand Siena. Já na Dutra (2799-5900), na zona norte, o preço para qualquer modelo Chevrolet é de R$ 800.


Em lojas independentes, os preços costumam ser menores. A Classic Som (5542-9177), na zona sul, tem o item a partir de R$ 200. No centro, a Auto 330 (3331-3321) oferece o item a R$ 320 (simples) e R$ 600 com sensores também no para-choque dianteiro. A MD27 (5051-0022), na zona sul, tem opções a partir de R$ 460.

As montadoras alertam que a instalação fora de autorizadas pode comprometer a garantia do carro. “Se houver um problema e for constatado que a causa da pane foi a instalação do sensor, há perda da garantia da parte elétrica”, diz Maria Adelaide Siqueira, da Auguri. “Se for instalar fora, é melhor esperar o fim da garantia.”

O instalador Alexandre Vieira, da VW Caraigá, tem uma justificativa. “Nos veículos de tecnologia mais moderna, qualquer fio ligado errado pode queimar o módulo central.”


Já o conselheiro da Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil), Francisco Satkunas, explica que apenas os dispositivos que já vêm de fábrica no veículo são ligados ao módulo. “Os instalados como acessórios são conectados a uma pequena central independente, junto à lâmpada de ré, cujo calor aciona os sensores.”

Algumas autorizadas, como a própria Caraigá, vendem acessórios não originais. Nesse caso, os reparos só podem ser feitos na loja em que foram instalados.

MANUTENÇÃO
Satkunas diz que os sensores de estacionamento não costumam dar defeito. “São sistemas robustos, que usam tecnologia simples e baixa amperagem”. Por serem ligados à luz de ré, porém, podem deixar de funcionar corretamente se a lâmpada queimar.


Os equipamentos que vêm de fábrica têm manutenção mais complicada, devido à tecnologia sofisticada. “Em caso de colisão do carro, não basta trocar o sensor atingido. É preciso recalibrar todo o sistema, e poucas oficinas têm o equipamento necessário para isso”, afirma Satkunas.

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