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Vaticano faz acordo com a VW para trocar atual frota por carros elétricos
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Vaticano faz acordo com a VW para trocar atual frota por carros elétricos

Com foco na sustentabilidade defendida pelo Papa Francisco, Vaticano quer ajudar na redução de emissões de carbono

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

16 de nov, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Volkswagen ID.4
Volkswagen ID.4 poderá ser um dos carros da frota do Vaticano
Crédito:Volkswagen/Divulgação

O Vaticano assinou um contrato com a Volkswagen na última quarta-feira (15) para substituir a atual frota da cidade-estado por carros elétricos. Assim, a medida servirá para reduzir as emissões de carbono, bandeira defendida fortemente pelo Papa Francisco.

O anúncio, entretanto, não detalha o valor do acordo. Também não estabelece uma linha do tempo para a troca dos veículos. Dessa forma, a parceria se enquadra no plano do Vaticano chamado “Conversão Ecológica 2030”, que pretende dar visibilidade a tecnologias e projetos neutros em carbono.



Sustentabilidade é uma meta do Vaticano

Essa movimentação já havia sido iniciada há cerca de três anos, quando o Papa Francisco anunciou a intenção de substituir a frota a combustão até 2050. Como resultado, o prazo será cumprido bem antes das estimativas iniciais.

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Sua Santidade sempre tratou a defesa ao meio ambiente como uma marca de seu papado. Ele, inclusive, será o primeiro papa a discursar na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, a COP28. O evento ocorre em Dubai de 30 de novembro a 12 de dezembro deste ano.

Papa Francisco rodou de Fiat 500L quando visitou os EUA (Getty Images)

Fiat dispensada

A Fiat tem um longo histórico com o Vaticano. Desse modo, vários papas utilizaram carros da marca na história, inclusive em outros países. Em sua visita ao Brasil em 2013, por exemplo, o Papa Francisco utilizou um Idea da frota da montadora para se locomover pelo Rio de Janeiro. Nos EUA, o pontífice desfilou em um 500L.


Acontece que a Igreja Católica, dona de um patrimônio bastante extenso, tem ações da montadora. Além disso, por ter origem italiana, a empresa sempre teve um prestígio maior entre os conterrâneos. Mas nada disso foi suficiente para que agora uma marca alemã assuma a frota do Vaticano. Não que isso seja um problema, já que os papas também sempre utilizaram carros da Mercedes-Benz (e de inúmeras outras marcas de origens diversas), outra empresa alemã.

A administração da cidade-estado, por fim, afirmou que a parceria com a Volkswagen envolve contratos de leasing de médio e longo prazos. Também se refere à montadora sua “maior parceira estratégica no projeto de renovação da frota local”.

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