As vendas de veículos importados cresceram 144,1% em 2010 em relação a 2009, totalizando 105.858 unidades. Com isso, a participação dos veículos trazidos ao Brasil por empresas importadoras, passou de 1,44% do mercado total em 2009 para 3,18% em 2010. Os dados foram divulgados hoje pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva).
No mês de dezembro, as vendas das 30 associadas à Abeiva – entre elas Audi, BMW, Porsche, Ferrari, Kia, Volvo, Land Rover e Chery -, cresceram 39,6% em relação a novembro, somando 13.484 unidades. Na comparação com dezembro de 2009, a alta foi de 135,8%. “Dezembro é um mês bom para todo mundo, mas poderia ter sido melhor se não fosse a dificuldade de infra-estrutura e logística. Faltaram carros nas revendas”, afirmou o presidente da entidade, José Luiz Gandini.
Considerando o segmento de importados como um todo (os veículos trazidos pelas montadoras e pelos importadores), a participação dos associados da Abeiva no mercado passou de 9,8% em 2009 para 16,11% no ano passado. Mesmo assim, Gandini ressaltou que o aumento na venda de carros importados pelas associadas não é responsável por nenhum déficit na balnça comercial.
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“O maior volume de importações é das marcas instaladas aqui, que trazem modelos de países do Mercosul, do México, dos Estados Unidos e dos europeus. Hoje, o consumidor não sabe o que é ou não importado.”
Para este ano, a entidade estima crescimento de 57%, com cerca de 165 mil unidades a serem vendidas no mercado brasileiro. As associadas, ao fazer essa estimativa, estão projetando para 2011 um dólar médio a R$ 1,90.
