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Vendas: Kicks registra ’empate técnico’ com Renegade
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Vendas: Kicks registra ’empate técnico’ com Renegade

No ranking de vendas de utilitários-esportivos, Jeep Renegade teve só 8 unidades a mais que o Nissan Kicks

03 de abr, 2017 · 4 minutos de leitura.

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 Vendas: Kicks registra 'empate técnico' com Renegade
Kicks (acima) briga com Renegade pelo segundo lugar entre os SUVs compactos

Mês a mês, a vida do Nissan Kicks no mercado só melhora. Lançado em agosto do ano passado, o modelo está próximo ao segundo lugar no raking de vendas de utilitários-esportivos (SUVs) compactos, ameaçando um dos queridinhos do mercado, o Jeep Renegade.

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Em março, o modelo da Nissan teve 3501 unidades emplacadas, apenas oito a menos que o Renegade. A liderança ficou com o Honda HR-V, com 4.317 emplacamentos.

Já o Hyundai Creta (abaixo), cujas vendas começaram no início deste ano, obteve o quarto lugar, com 3.487 unidades vendidas, rebaixando o EcoSport. Prestes a mudar, o Ford obteve 2.216 emplacamentos e a quinta colocação.

Outro que chamou a atenção foi o Honda WR-V. Com cerca de uma semana de vendas, o modelo teve 692 emplacamentos, número que lhe garante o oitavo lugar entre os SUVs compactos.


Considerando-se a média diária de vendas, foram números bem melhores que os de outro novato, o Renault Captur, que teve 682 emplacamentos e ficou com o nono lugar.

O sucesso do WR-V, porém, ainda não pode ser considerado definitivo. No primeiro mês de vendas, boa parte das unidades são emplacadas pela própria montadora, para ações com clientes e test drives em concessionárias. O mês de abril dirá se o carro poderá ser uma ameaça aos líderes.

Já o Tracker, da Chevrolet, decepcionou. Atualizado no fim do ano passado, ele ganhou reestilização e o melhor motor do segmento – o 1.4 turbo de 153 cv. No entanto, suas vendas, que ficavam entre 800 e mil unidades ao mês até então, estão caindo. Em março, ele teve apenas 470 emplacamentos – e o décimo lugar na categoria.


Em meados do mês passado, seu preço aumentou – após apenas três meses de vendas da versão renovada. Agora, ele parte de R$ 81.990.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”