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Volkswagen Sedan Split Window 1951 vira Fusca premiado
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Volkswagen Sedan Split Window 1951 vira Fusca premiado

Roberto BasccheraForam nove anos de “paixão, autodeterminação e uma típica paciência oriental” na definição do autor da obra, o administrador... leia mais

03 de fev, 2013 · 5 minutos de leitura.

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 Volkswagen Sedan Split Window 1951 vira Fusca premiado

Roberto Bascchera

Foram nove anos de “paixão, autodeterminação e uma típica paciência oriental” na definição do autor da obra, o administrador de empresas Eduardo Ohara, de 60 anos. E gastos que, a certa altura da empreitada, deixaram de ser contabilizados. O resultado de tanta dedicação é um dos Fuscas mais belos, exclusivos e caprichados do País. Inclusive, a raridade já foi até premiada em Águas de Lindoia (SP), um dos maiores eventos de carros antigos do Brasil.

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O Volkswagen Sedan Split Window 1951 preto de Ohara é, de fato, especial. Comprado em 2004, depois de muita luta para convencer o dono anterior a se desfazer da joia, o carro foi totalmente desmontado e, durante quase uma década, refeito.

O Split ganhou detalhes como instrumentos de painel e volante de Porsche 356A, laterais internas e tapeçaria de couro vermelho no padrão das forrações do esportivo alemão e teto solar Golde (acessório original de época) revestido com tecido importado. Há até ar-condicionado que, segundo Ohara, não apenas refresca o ambiente. “É praticamente um freezer”, diz. “Esse aparelho de climatização foi comprado pelo meu irmão na Alemanha e está em carros da família há 30 anos.”


A lista de requintes do Fusca preto não para por aí. Entre as curiosidades estão o espelho retrovisor externo importado do Japão, esguichos de Porsche no para-brisa e limpador do vidro com duas velocidades, além de temporizador.

O carro traz duas buzinas – uma de Mercedes, mais potente, e outra de Porsche, mais comportada -, piscas, acendedor de cigarros, faróis auxiliares, luzes de ré e neblina e rodas cromadas de 15 polegadas. Apesar das modificações, o VW não perdeu as características originais de aparência e manteve itens como as “bananinhas” de sinalização, que funcionam perfeitamente e fazem as vezes das luzes de seta.


Na parte mecânica, Ohara instalou motor 1.6 com dupla carburação, “comprado zero quilômetro em concessionária VW”, mandou colocar duas catracas na suspensão dianteira, barra estabilizadora na suspensão traseira e reforçou os freios a tambor com lonas trançadas.

O preço da brincadeira nem ele sabe. “Acredito que hoje, com R$ 100 mil, não daria para fazer um carro desses”, diz.

Tudo foi pensado para que o Fusca, apelidado de Split A, possa ser usado no dia a dia na capital e em viagens no fim de semana, sem dores de cabeça. “O grande prazer é ter um carro para rodar, não para ficar parado na garagem”, afirma Ohara. “E, como já sou idoso, preciso de conforto”, brinca.


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