S egurança. Esse é o motivo pelo qual a Volvo quer tirar do motorista o comando do carro em situações de risco. O projeto Drive Me, desenvolvido pela marca na Suécia, pretende incentivar quem está ao volante a fazer outras atividades, enquanto o veículo circula por avenidas e estradas de maneira autônoma.
Os primeiros veículos com o Autopilot, mais próximo de sua versão final, começaram a rodar por Gotemburgo neste mês. Eles fazem parte de um lote com 100 unidades que, a partir de 2017, será distribuído para os primeiros consumidores selecionados pela Volvo. As vendas ficam para 2020.
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O sistema é ativado pelo motorista, que precisa estar no carro e acordado o tempo todo. A ideia é que o Autopilot seja usado no trânsito urbano ou em vias expressas e conduza o carro do modo mais eficiente e seguro quando o motorista não estiver muito interessado em guiar. O dispositivo é uma das iniciativas da Volvo para tentar alcançar a meta de zerar o número de acidentes envolvendo seus carros até 2020.
Segundo o especialista técnico da marca, Henrik Lind, o sistema conjuga a ação de vários outros dispositivos de segurança já conhecidos e usados nos carros de série, como o City Safety e o controlador de velocidade de cruzeiro adaptativo. Somado aos mapas da cidade instalados, o carro “sabe” chegar onde o motorista quer.
Por enquanto, os testes são restritos a um anel viário de cerca de 50 km ao redor de Gotemburgo – o carro responde corretamente a freadas e desacelerações. Também corrige a trajetória sozinho. Ao passar por um sonorizador no canto da faixa, o volante gira rapidamente para o lado contrário.
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