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Volvo XC90 agora pode andar ‘sozinho’ a até 130 km/h
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Volvo XC90 agora pode andar ‘sozinho’ a até 130 km/h

Na linha 2017, que está chegando ao País, recurso de condução semiautônoma funciona a até 130 km/h - antes, eram 50 km/h

25 de out, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Volvo XC90 agora pode andar 'sozinho' a até 130 km/h
Exterior e mecânica do utilitário não mudaram

A linha 2017 do Volvo XC90 chega ao Brasil com atualizações no recurso de condução semiautônoma do modelo. Batizado de Pilot Assist, ele permite ao carro rodar sem a assistência do motorista por alguns segundos. Ele atua por meio de sensores e câmeras, que leem as faixas de rolamento da via e controlam os movimentos do volante, mantendo o carro dentro da trajetória correta, e também de um controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, que modula a distância em relação ao veículo à frente.

O sistema agora comporta a condução semiautônoma a uma velocidade de até 130 km/h – antes, ela só funcionava até 50 km/h. É preciso que o condutor coloque as mãos no volante de vez em quando, para mostrar ao sistema que continua atento ao percurso – caso contrário, o sistema emite alertas sonoros e se desabilita automaticamente.

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O XC90 é o único entre os utilitários-esportivos de luxo vendidos no País que oferece esse recurso. O motor 2.0 de 320 cv não sofreu alterações e leva o carro a até 230 km/h. O preço inicial do jipão é de R$ 346.900 para a versão Momentum e R$ 403.900 na versão de topo, Inscription.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.