ATUALIZADO ÀS 18:15
A produção do Golf VII no Brasil começará dentro de dois anos – portanto, até o fim de 2015. Foi o que informou nesta quinta-feira o presidente da Volkswagen, Thomas Schmall, em reunião com a presidente Dilma Roussef, em Brasília.
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Para viabilizar a produção do hatch médio hoje importado da Alemanha, haverá investimento de R$ 520 milhões, que inclui a ampliação da planta de São José dos Pinhais (PR), onde o carro será fabricado.
Segundo Schmall, a soma total que a Volkswagen planeja investir no País chega a R$ 9,2 bilhões, entre 2012 e 2016.
Ele destacou que o País é o segundo maior mercado para a montadora fora da Alemanha. “Acreditamos que o Brasil crescerá junto com a Volkswagen nos próximos anos”, declarou.
O montante investido na fábrica paranaense se insere num plano da montadora de “globalização da tecnologia”. “A Volkswagen vai mudar o portfólio inteiro da marca para plataformas globais.”
A ampliação da fábrica vai aumentar a capacidade de produção em cerca de 20%, com potencial para gerar entre 400 e 700 empregos.
Produtos
Atualmente, a Volkswagen fabrica em São José dos Pinhais a quarta geração do Golf, cuja produção começou em 1999. O modelo recebeu uma grande reestilização em 2007.
Já o Golf VII, importado da Alemanha, acaba de chegar às concessionárias do Brasil com motor 1.4 turbo de 140 cv – além do 2.0 turbo de 220 cv, na versão GTi.
No Golf VII brasileiro, segundo a Volkswagen, serão três versões de motorização: 1.4, 1.6 e 2.0. A montadora não divulgou especificações desses propulsores, mas é de se imaginar que todos trarão tecnologia flexível.
Conforme apurado pelo Jornal do Carro, há possibilidade de, antes da nacionalização, o Golf VII passar a ser importado do México, país cujos carros entram no Brasil sem recolher imposto alfandegário – respeitando uma cota anual.
O Golf VII compartilha plataforma com o A3, da Audi, cuja versão sedã também passará a ser feita em São José dos Pinhais a partir de 2015. Para este produto e o Q3 – confirmado para 2016 -, serão investidos outros R$ 500 milhões.
Com reportagem de Ricardo Della Coletta e Rafael Moraes Moura, da Agência Estado
