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VW lança Golf Variant no Brasil; veja preços
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VW lança Golf Variant no Brasil; veja preços

Modelo parte de R$ 87.490; versões são equipadas com motor 1.4 de 140 cv e câmbio de sete marchas

22 de mai, 2015 · 5 minutos de leitura.

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 VW lança Golf Variant no Brasil; veja preços
Golf Variant

Boa notícia para quem gosta de peruas: a Volkswagen está lançando no Brasil o Golf Variant. O modelo, também importado do México, é praticamente idêntico ao hatch até a coluna central. Mesmo visto de traseira, lembra muito o Golf, especialmente por detalhes como lanternas (que no entanto são maiores na perua). Chega ao País em duas versões: Comfortline, por R$ 87.490, e Highline, por R$ 94.990. Ambas são equipadas com motor 1.4 TSI de 140 cv e câmbio automatizado de dupla embreagem e sete velocidades.

A principal vantagem, obviamente, está no porta-malas. A Variant acomoda 605 litros, praticamente o dobro do Golf hatch (313 l). E isso com o banco traseiro na posição normal. Com ele rebatido, a capacidade sobe para 1.620 litros, de acordo com a montadora.

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Isso é resultado direto dos 30,7 cm a mais que a perua tem em relação ao hatch. A Variant mede 4,56 m de comprimento, e todo o incremento está localizado depois das rodas traseiras (o entre-eixos, de 2,63 m, é o mesmo no hatch e na perua).

A perua chega com a vantagem de praticamente não ter concorrentes diretas. As fabricantes têm apostado no segmento dos utilitários-esportivos, e abandonaram a categoria das peruas.

O Golf Variant vem com o mesmo 1.4 TSI do Golf. Tem turbo, injeção direta, 16 válvulas, comando duplo variável e 140 cavalos. O torque de 25,5 mkgf, disponível a apenas 1.500 rpm, deve garantir à perua quase a mesma agilidade do hatch. A carroceria maior resultou em acréscimo de 119 quilos, e portanto há um leve sacrifício no desempenho.


A marca divulga 0 a 100 km/h em 9,5 segundos (1 segundo a mais que o Golf) e máxima de 205 km/h (212 km/h no hatch). A Variant está disponível apenas com câmbio DSG, automatizado de dupla embreagem e sete marchas.

Uma das tecnologias voltadas à segurança é o Multicollision Brake, dispositivo de série, que aplica automaticamente os freios em caso de acidente. O objetivo é evitar outras colisões após o primeiro impacto.

EQUIPAMENTOS DE SÉRIE


Entre os itens de série da versão Comfortline estão sete airbags, controles de tração e estabilidade, ar-condicionado com difusor traseiro, sensores de estacionamento na frente e atrás, tela multimídia sensível ao toque com sensor de aproximação (5,8”), assistente de partida em rampa, etc.

Além disso, a Highline vem com bancos de couro, controlador de velocidade,ar com regulagens individuais e sensores de chuva e luminosidade, entre outros itens.

Na lista de opcionais estão teto solar panorâmico, auxiliar de estacionamento (paralelo e perpendicular), faróis bixenônio, controle de velocidade ativo (mantém distância do veículo da frente), detector de fadiga, etc.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”