A novela do escândalo das emissões de poluentes protagonizada pela Volkswagen não para de ganhar novos capítulos. Agora, a comissão de comércio dos Estados Unidos deverá retomar as investigações por conta de uma suspeita de que a VW teria destruído documentos importantes para solucionar o caso.
Segundo a comissão, oito funcionários da engenharia da marca destruíram dados que incriminariam a Volkswagen nos processos movidos nos Estados Unidos. Um empregado até teria sido demitido por se recusar a ajudar na destruição dos documentos.
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A comissão também irá interrogar outra testemunha das irregularidades cometidas pela marca. Em agosto, um funcionário não foi capaz de responder um questionário de 250 perguntas sobre os acontecimentos, que será aplicado novamente a outro empregado.
Relembre. Em setembro de 2015 a Volkswagen admitiu ter instalado dispositivos para burlar os testes de emissões de poluentes nos Estados Unidos. Cerca de 475 mil carros foram programados para emitir até 40 vezes mais que o permitido quando fora de situações de testes. A marca concordou em pagar cerca de US$ 16,5 bilhões em custos judiciais e na recompra dos veículos afetados. No mundo, são cerca de 11 milhões de carros equipados com a fraude nos motores diesel.
