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Andamos na exclusiva e potente Kawasaki Ninja H2R
Avaliação

Andamos na exclusiva e potente Kawasaki Ninja H2R

Kawasaki Ninja H2R tem motor com compressor de 310 cv, custa R$ 357 mil e é para pilotos experientes

25 de jan, 2017 · 4 minutos de leitura.

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 Andamos na exclusiva e potente Kawasaki Ninja H2R
H2R tem 310 cv e uma relação peso-potência de 0,96 kg por cv

Espada usada pelos samurais, a katana tinha corte apenas de um lado, era afiada, precisa e exigia habilidade para ser manuseada. Essa descrição cabe perfeitamente a outra “guerreira” japonesa, a Kawasaki Ninja H2R. A superesportiva, exclusiva para pistas, tem 310 cv e está à venda no Brasil por R$ 357 mil.

Desenvolvida em conjunto com a H2, sua versão de rua, que tem “só” 210 cv, a H2R traz asas no lugar dos retrovisores para oferecer mais pressão aerodinâmica. Há ainda carenagem de fibra de carbono, pneus slick e quadro de treliça de aço, para garantir maior rigidez torcional.

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O motor de quatro-cilindros teve o compressor recalibrado para entregar a “cavalaria” extra. A potência máxima surge a 14.000 rpm. Com o sistema Ram Air, que em altas velocidades direciona o ar para o compressor com mais pressão, a potência chega a 326 cv.

O câmbio de seis marchas é muito rápido graças à tecnologia quickshift, que permite fazer trocas sem necessidade de acionar a embreagem.

A H2R tem oito níveis de controle de tração, de wheeling (para não empinar) e de freio motor. Dá para desligar tudo, mas o piloto precisa ser corajoso, pois é muita potência a ser domada. Toda a eletrônica é ajustada por meio de botões no punho e pelo computador de bordo digital ao lado do conta-giros analógico, de fácil visualização. A posição de guiar agrada e o banco tem bom apoio para as costas.


Acelerando. Na pista, o giro do motor sobe gradualmente até 3 mil rpm, quando o ponteiro do conta-giros dispara, levantando junto a roda da frente da H2R. Abrir todo o acelerador nas retas é como tomar um soco no peito, tamanha a força de entrega.

Nas saídas de curva, o som de “estouros” que vem do escape denuncia o corte na aceleração, feito pela central eletrônica que define a entrega conforme a inclinação da H2R. Os freios a disco com pinças Brembo são eficientes.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.