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BMW R 1200 GS ganha reestilização e mais equipamentos
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BMW R 1200 GS ganha reestilização e mais equipamentos

Big trail BMW R 1200 GS está com visual renovado, melhor suspensão e mais eletrônica disponível

21 de nov, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 BMW R 1200 GS ganha reestilização e mais equipamentos
R 1200 GS recebeu mais tecnologia e visual renovado entre as novidades

A BMW apresentou o Salão de Milão (EICMA) na Itália, para apresentar a reestilização da segunda geração da big trail R 1200 GS. O modelo recebeu novas laterais do tanque, que além de renovar o visual, estão melhores para apoiar o joelho durante a pilotagem no off-road. Há também novo para-mala dianteiro e defletores para melhorar a aerodinâmica.

Seu motor 1.170 cm³ bicilíndrico recebeu um novo catalizador e ajuste para atender o nível de emissões do Euro4. Apesar disso, os 125 cv a 7.750 rpm foram mantidos. Na conexão do motor com o eixo cardã a big trail recebeu também um amortecedor para reduzir as vibrações e melhoria na caixa de câmbio.

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Na parte tecnológica, o modelo recebeu assistente de partida em rampa (Hill Holder). Além dos dois modos de condução de série, Chuva e Estrada, e do control de estabilidade, a R 1200 GS tem com opcionais outros três modos: Dynamic Pro, Enduro e Enduro Pro e o controle de tração dinâmico, que podem ser alterações em diferentes níveis pelo piloto.

A suspensão eletrônica (ESA) da BMW chega a uma nova geração. Agora o amortecedor frontal se adapta automaticamente ao tipo de pilotagem e manobras, além de contar com uma função que eleva altura da moto se notar que ela está com carga máxima de ocupantes e malas.

Na linha 2017, o pacote Rallye, que já contava com um para-brisa mais curto, proteção para o motor e radiador, rodas raiadas e banco liso, traz também uma suspensão com ajuste mais off-road como um opcional, com passo da mola maior, deixando a suspensão mais firme.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.