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Ducati 899 Panigale vai virar 959
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Ducati 899 Panigale vai virar 959

Motor do modelo vai crescer para se adequar às novas leis de emissões; lançamento é em novembro no EICMA

28 de set, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Ducati 899 Panigale vai virar 959
Para atender aos novos níveis de emissões, motor teve que crescer

Depois de substituir o motor 1199 da Panigale pelo novo 1299, a Ducati prepara o aumento da capacidade cúbica da sua esportiva média, a 899 Panigale, que passará a se chamar 959 Panigale. O novo modelo será revelado no Salão de Milão, EICMA, em novembro.

A mudança nos dois motores faz parte da necessidade da Ducati de crescer a capacidade volumétrica para atingir os novos parâmetros de restrição de emissões de poluentes para motos na Europa, o EURO4, que entra em vigor em 1º de janeiro de 2016.

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O nome do modelo foi confirmado em uma publicação do California Air Resources Board (CARB), órgão que regula emissões de poluentes no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Para vender alguns veículos por lá, é preciso que eles sejam testados e aprovados – o que não ocorreu com os motores diesel do Grupo VW, empresa a qual pertence a Ducati.

Apesar do nome, 959, o motor dois cilindros em “L”, ou um V2 em 90º, terá 955 cm³, um aumento de 57 cm³ em relação ao 899. Dados de potência e torque não foram divulgados, bem como quais as mudanças no curso e diâmetro do propulsor perante o atual que tem 100 mm de diâmetro e 57,2 mm de curso.

EICMA. Além da 959 Panigale, a Ducati deve apresentar outros nove modelos no evento, como a Hypermotard 939 – que também terá um novo motor de 937 cm³ – e suas variantes Hypermotard SP e Hypermotard Strada, a substituta da Streetfighter e a já mostrada Monster 1200 R.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.