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Honda CBR 600RR: potente e segura
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Avaliação

Honda CBR 600RR: potente e segura

Frear bruscamente sem correr o risco de derrapar é o ponto forte da CBR 600 RR. Isso porque, com tabela de R$ 50 mil, a esportiva de média cilindrada da Honda agora pode vir com um sistema batizado de C-ABS, que balanceia a força de frenagem

11 de set, 2010 · 3 minutos de leitura.

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 Honda CBR 600RR: potente e segura
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Marcelo Fenerich

Frear bruscamente sem correr o risco de derrapar, seja nas retas ou em curvas, é o ponto forte da CBR 600 RR. Isso porque, com tabela de R$ 50 mil, a esportiva de média cilindrada da Honda agora pode vir com um sistema batizado de C-ABS, que balanceia a força de frenagem entre as rodas dianteira e traseira. A tecnologia possibilita manter a estabilidade e o controle da motocicleta, pois evita que a frente mergulhe e a traseira levante em caso de frenagens de emergência.

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Completando o conjunto, na roda da frente a moto é equipada com dois discos flutuantes de 310 mm, com acionamento hidráulico. Na de trás, o único disco com diâmetro de 220 mm também tem acionamento hidráulico.

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O motor de 599 cm3, com quatro cilindros em linha, 16 válvulas, duplo comando no cabeçote, quatro tempos, é arrefecido a líquido. Segundo informações da fabricante, ele foi concebido com base nas tecnologias aplicadas aos modelos de competição. O propulsor tem potência máxima de 120 cv a 13.500 rpm e torque de 6,73 mkgf a 11.250 rpm. Traduzindo: proporciona respostas rápidas em qualquer faixa de rotação.


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A carenagem frontal permite boa captação de ar, o que melhora a aerodinâmica e até o desempenho da moto. Há um sistema, denominado Ram Air, que capta e pressuriza o ar quando a motocicleta está em movimento. Isso proporciona ganho de potência, principalmente ao rodar em altas velocidades.

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Na traseira, o escapamento 4 x 2 x 1, com saída sob a lanterna traseira, é leve e seu posicionamento gera melhor capacidade de inclinação nas curvas.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.