Você está lendo...
Honda confirma retorno da Africa Twin
Notícias

Honda confirma retorno da Africa Twin

Big trail marcou as décadas de 80 e 90 na Europa, foi campeã no rali Dakar e retorna com motor de 1000 cm³

12 de mai, 2015 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

 Honda confirma retorno da Africa Twin
As primeiras motos que trouxeram o nome Africa Twin tinha motores 650 cm³ e 750 cm³

A Honda confirmou o retorno da big trail Africa Twin ao mercado europeu no final deste ano. O modelo, que surgiu como um conceito no Salão de Milão, na Itália, foi confirmado com o nome de CRF 1000 L Africa Twin.

A nova geração terá motor de 1000 cm³, ao contrário do que se esperava, já que a aposta era que ela teria uma capacidade volumétrica menor como a homônima original que tinha 650 cm³ e que depois cresceu para 750 cm³.

Publicidade


Ainda sem divulgar dados técnicos do motor de 1000 cm³, a Honda divulgou que a Africa Twin terá como opcional o câmbio automatizado de dupla embreagem, encontrado em outros modelos da marca, como as famílias 750 (NC 750X, NC 750 S e Integra) e VFR (800X, 1200 F e 1200X). A empresa diz que, para a nova big trail, o câmbio foi melhorado para a utilização no off-road.

Quando chegar ao mercado, a Africa Twin vai fazer frente a outros modelos consagrados dessa categoria, como a BMW R 1200 GS, KTM 1190 Adventure, Yamaha XT 1200 Z Super Tènèrè e Triumph Explorer, que têm capacidade off-road, e outras menos voltadas ao fora de entrada, como Ducati Multistrada 1200, Suzuki V-Strom 1000 e Kawasaki Versys 1000.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”