Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

27/10/2022 - 5 minutos de leitura.

Honda lança estação de baterias compartilhadas para motos elétricas

Honda começa a vender, no Japão, uma estação de carregamento de baterias compartilhadas para motos elétricas; SP testa sistema semelhante

A estação automaticamente começa a carregar quando a bateria é inserida no encaixe Crédito: Honda/Divulgação

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As motos elétricas já circulam nas cidades brasileiras. E, nos próximos anos, várias montadoras vão criar ecossistemas de recarga. Diferentemente do automóvel, que precisa ser plugado em eletropostos, as motos e scooters elétricos terão baterias facilmente removíveis. E, assim, o carregamento será mais simples. Bastará trocar as baterias em uma estação. Isso já está em testes no Brasil. E a Honda terá um sistema semelhante para as suas motos elétricas.


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A marca japonesa acaba de lançar, no Japão, a sua primeira estação de baterias intercambiáveis. Ela é chamada de “Mobile Power Pack Exchanger e:” e já está à venda no país asiático. A primeira compradora foi joint venture de compartilhamento de baterias, Gachaco. A empresa nasceu neste ano e engloba modelos de outras marcas, como Kawasaki, Suzuki e Yamaha. A ideia, assim, é fornecer o serviço para motos elétricas em geral.

Do lado da Honda, o objetivo é neutralizar as emissões de carbono até 2050. Isso em todos os produtos, bem como nas atividades corporativas. No entanto, terá três desafios: o curto alcance, o longo tempo de carregamento e o alto custo das baterias.

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Como funciona?

Em resumo, a estação pode carregar várias módulos simultaneamente. Além disso, tem alimentação própria para continuar carregando e alugando as baterias mesmo houver apagão. O grande “powerbank” usa o sistema Honda Power Pack Cloud. Assim, armazena todas as informações da operação de compartilhamento na nuvem.

Honda/Divulgação

Para trocar as baterias, basta aproximar um cartão na parte superior da estação. Em seguida, o sistema autentica o usuário e a unidade emite um alerta. Tudo aparece em um display de LED que mostra também quais baterias estão carregadas e disponíveis para uso. Com a rápida expansão do mercado de motos elétricas em outros países, a Honda vai expandir o serviço. Na Índia, por exemplo, a estação servirá aos “riquixás”, os triciclos que fazem serviço de táxi.


São Paulo já testa estações de baterias compartilhadas

No fim de maio deste ano, a Voltz lançou uma moto elétrica em parceria com o iFood. O modelo, claro, tem foco nos entregadores de aplicativo. Entretanto, além da moto, as empresas criaram uma rede de troca de baterias, com estações de carregamento como esta que a Honda acaba de lançar no Japão. Por enquanto, a estrutura está disponível apenas na capital paulista, com 33 totens em 19 unidades dos postos Ipiranga.

Voltz/Divulgação

Neste conceito, o usuário não tem a posse das baterias. Mas também não precisa recarregar sua moto elétrica na tomada ou em eletropostos. Assim, ele paga um valor fixo para o uso compartilhado. Essa assinatura tem planos a partir de R$ 129 mensais na franquia de até 2.000 km. Para quem roda mais que isso, o valor da mensalidade sobe para R$ 219 com franquia de até 4.000 km. E há a opção com quilometragem livre, por R$ 319 mensais.


Contudo, vale dizer que estes valores são para o uso das baterias compartilhadas. A meta é chegar a 100 estações em São Paulo, e, depois, expandir para outras capitais.

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