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Indian Springfield chega ao Brasil
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Indian Springfield chega ao Brasil

Indian Springfield tem preço inicial de R$ 91.990 na cor preta e traz motor dois cilindros em V de 1.811 cm³

24 de nov, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Indian Springfield chega ao Brasil
Springfield tem o mesmo motor e chassi da touring Roadmaster

Após completar um ano de Brasil e conquistar 10,8% do mercado de motos custom do País com cinco modelos, a Indian agora traz para cá a “bagger” Springifield, que tem preço de R$ 91.990 na cor preta e R$ 94.990 em dois tons de pintura.

O modelo tem o mesmo motor da Roadmaster, o V-twin Thunder Stroke 111 de 1.811 cm³. Ele tem o ótimo torque de 16,48 mkgf a apenas 3 mil rpm, administrado por um câmbio de seis marchas. Como tem três comandos de válvulas e duas válvulas por cilindro, a promessa é de um desempenho forte e linear.

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De diferenças em relação à Vintage, de quem herda a base visual, a Springfield tem banco com desenho exclusivo, para-brisa menor, protetores laterais na frente e atrás, guidão mais curto, plataforma para o garupa, sensor de pressão dos pneus e, é claro, os alforjes rígidos removíveis nas laterais.

O chassis é todo de alumínio e é o mesmo da Roadmaster também. Os amortecedores, por sua vez, são a ar, da Fox, e podem ser ajustados por uma bombinha. Graças a esse conjunto, a moto tem uma ótima capacidade de carga de 242 quilos. Já o tanque tem 20,8 litros.

Como acontece com o outros modelos da marca no País, a Springfield é montada em Manaus via CKD e estará disponível nas cinco lojas da Indian, em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis e, na mais nova, de Goiânia. O nome Springfield é uma homenagem à cidade natal da Indian, no estado de Massachusets, nos Estados Unidos.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.