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Primeira Classe

As novidades da Porsche para o Salão do Automóvel

 O ano é de Copa do Mundo e também de… Salão do Automóvel de São Paulo. E quem vai ao... leia mais

Rafaela Borges

03 de jun, 2014 · 5 minutos de leitura.

As novidades da Porsche para o Salão do Automóvel

911 Targa: encomendas são aceitas a partir dos próximos meses

 

O ano é de Copa do Mundo e também de… Salão do Automóvel de São Paulo. E quem vai ao evento bienal, festa mais aguardada do mundo automobilístico na América Latina, quer mais é ver carrão: Ferrari, Lamborghini, Porsche. Não é? Pois a Porsche já definiu suas atrações para a feira, que abre as portas ao público no dia 31 de outubro.

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A principal atração será o mais potente e caro automóvel da história da marca, com mais de 890 cv e por quase R$ 4 milhões. Trata-se do superesportivo híbrido 918 Spyder (veja detalhes aqui).

Haverá ainda o 911 Targa, que foi mostrado no Salão de Detroit (EUA), em janeiro. As encomendas serão aceitas a partir dos próximos meses, com primeiras entregas previstas para o período do salão (leia mais sobre o carro aqui). “O preço será igual ao da versão conversível, talvez um pouco mais, ou um pouco menos”, diz o presidente da Stuttgart, representante da Porsche no Brasil, Marcel Visconde.

918 Spyder: o Porsche mais caro e potente de todos os tempos (Fotos: Porsche/Divulgação)

 


Para se ter uma ideia, o 911 Cabriolet custa R$ 689 mil na versão S e R$ 739 mil na versão 4S.

Outra possibilidade, porém mais remota, é a exposição, no evento, do Macan com motor de quatro cilindros. Isso porque a estreia mundial do carro ocorrerá menos de um mês antes, no Salão de Paris.

O Macan com motor de quatro cilindros será lançado no Brasil no ano que vem para ser a versão de entrada do utilitário. O motor, um 2.o turbo, terá cerca de 237 cv e será acompanhado pelo câmbio PDK, automatizado de duas embreagens.


Se a lógica adotada pela Porsche prevalecer, o Macan de entrada deve custar cerca de R$ 300 mil, para ser o carro mais barato da marca no País. Isso porque, hoje, a empresa posiciona o carro, que acaba de chegar às autorizadas do País, acima do Cayenne mais simples, com motor 3.0 V6 de 300 cv. Este é tabelado em R$ 349 mil, enquanto o Macan mais barato atualmente, com o 3.0 V6, mas em versão turbo de 340 cv, sai por R$ 399 mil.

No entanto, com a chegada da versão quatro-cilindros, o Macan passará a ser o mais barato, já que é menor que o Cayenne.

Para o final deste ano, está prevista a chegada do Cayenne com leve reestilização sobre o visual da segunda geração, que foi lançada no mercado brasileiro em 2010.


Macan: novidade tem preços a partir de R$ 399 mil; versão 2.0 chega ano ano que vem (Foto: Rafaela Borges/Estadão)

 

 

OUTRAS NOVIDADES


Segundo Visconde, nos próximos anos todos os carros da Porsche passarão a ter versão híbrida, mesmo os esportivos como o 911. Atualmente, adotam esta tecnologia o Panamera e o Cayenne, além de 918 Spyder (mas, neste caso, não se trata de versão. O superesportivo tem apenas propulsão híbrida).

Além disso, todos os modelos terão apenas motor turbo, algo que já está sendo implementado na linha Macan, por exemplo. O Cayenne, no entanto, por ora tem apenas uma versão sobrealimentada, a Turbo. As demais são aspiradas. Isso, porém, mudará em breve, conforme o planejamento da Porsche.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.