No segmento de carros luxuosos (produzidos ou importados ao Brasil por montadoras premium), alguns equipamentos passaram a ser fundamentais. Por quê? Porque eles já estão em carros mais baratos.
Como pode um carro se apresentar como luxuoso sem ter um painel virtual? Alguns anos atrás, esse item era praticamente inexistente. Hoje, está até nas versões mais caras do Volkswagen Polo.
Porém, há alguns carros luxuosos à venda no Brasil que ainda não trazem painel virtual. Exemplos: BMW Série 3, Audi Q3 e o Land Rover Evoque. Esses dois modelos, no entanto, ainda têm um trunfo: suas próximas gerações estão a caminho. E melhor: trazem não apenas essas, como outras novas tecnologias.
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Da Mercedes-Benz, o Classe C parecia que ia ficar para trás. Afinal, sua próxima geração ainda não foi revelada. Porém, a marca deu um banho de loja no carro montado no Brasil. Ele passou a trazer painel virtual.
Além disso, ganhou uma central multimídia mais moderna e fácil de usar (confira no vídeo abaixo).
O painel virtual é um quadro inexistente. No lugar dos mostradores tradicionais, há uma tela, geralmente personalizável. Elas permitem ao motorista decidir que tipo de informação quer ver em destaque (recursos multimídia, GPS, velocímetro, conta-giros, etc).
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Central multimídia dos carros luxuosos
Esse é um problema da maioria dos carros luxuosos que já parecem estar em fim, ou ao menos no meio do seu ciclo de vida. Eles não têm central multimídia sensível ao toque.
Os sistemas desses modelos são, geralmente, comandados por botões no console central. Em muitos casos, são poucos intuitivos.
Visualmente, um dos menos atraentes são os das versões mais simples do Q3 e do Audi A3. As telas são minúsculas, ficam sobre o painel e são retráteis. Porém, não automaticamente. O processo tem de ser feito manualmente.
Também deixam a as centrais multimídia de alguns modelos da plataforma de carros com tração dianteira da Mercedes-Benz. Entre os exemplos, há o CLA (que logo, logo terá nova geração) e o GLA. Além de serem difíceis de usar, elas lembram muito um tablet e parecem uma adaptação feita na cabine.
Assistência à condução
Quase nenhum dos carros luxuosos de entrada de Audi, BMW, Land Rover e Mercedes-Benz têm sistemas importantes de assistência à condução. Entre os exemplos há o controlador de velocidade adaptativo, presente em modelos como Compass, Tiguan e Equinox.
Na maior parte das gamas Q3 e Classe C, por exemplo, só há o controlador de velocidade, mas sem a função adaptativa. O que isso significa?
Significa que o carro é capaz de atingir sozinho a velocidade determinada pelo motorista ao sistema. Porém, não é capaz de acompanhar o veículo da frente, reduzindo a velocidade.
Outro item nada comum em carros luxuosos de entrada é o leitor de faixas. O C4 Cactus, um dos SUVs compactos à venda no mercado, tem essa tecnologia em versões em torno de R$ 90 mil.
No caso dos carros luxuosos, a maioria parte de cerca de R$ 150 mil.
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