Primeira Classe

Coisas que não te contaram sobre o Kicks

Há fatos sobre o Kicks que provavelmente você ainda não conhece

Rafaela Borges

23 de out, 2019 · 6 minutos de leitura.

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Nissan Kicks
Crédito: Valéria Gonçalvez/Estadão

O Nissan Kicks foi lançado no Brasil em 2016. Carro oficial dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro, dos quais a marca japonesa foi patrocinadora, ele logo caiu no gosto do povo.

Sem cerimônias, passou a encarar de igual para igual, no ranking de vendas, modelos de marcas com mais representatividade ou no mercado brasileiro, ou no segmento off-road.

 

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Não demorou para deixar o pioneiro SUV compacto nacional, Ford EcoSport, para trás, e entrar para a elite de vendas do segmento. Três anos após seu lançamento, o Kicks continua encantando pelo custo-benefício, e afastando alguns compradores por causa de seu único motor, 1.6 de 116 cv – pouca potência para muito peso.

 


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    Ainda assim, se mantém firme e forte na briga pelas primeiras posições do segmento de SUVs compactos. Apesar de o tempo de mercado fazer do Kicks um veterano, há algumas coisas que provavelmente você ainda não sabe sobre o Nissan. Vamos a elas.

    Kicks já foi mexicano

    O Kicks é produzido junto com March e Versa na fábrica da Nissan em Resende, no Rio de Janeiro. Porém, nem sempre foi assim. Poucos devem se lembrar, mas os primeiros exemplares vieram do México.

    À época, o modelo estava disponível apenas na versão topo de linha, SL. Foi só quando o SUV passou a ser feito em Resende que ele ganhou a diversidade de versões que tem hoje.


    E por falar em diversidade de versões, este é um dos pontos fortes do Kicks. Mesmo trazendo apenas só o motor 1.6, há muitas opões de acabamento, com diversos níveis de equipamentos.

    Porém, apesar de ser cheio de tecnologias, incluindo câmeras 360º e controle de chassi, ele deixa a desejar e um item que está se tornando diferencial no segmento de SUVs compactos. Seu freio de estacionamento não é elétrico.

    Mercado

    Outro dado importante sobre o Kicks é seu público alvo. Trata-se de um dos modelos que mais investem em pessoas com deficiência (PCD).


     

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    Não há dados sobre o total das vendas do SUV Nissan para esse público. No entanto, até setembro, 55% dos emplacamentos do modelo vieram de vendas diretas.


    E, como ele não é dos mais vistos em frotas de locadoras (diferentemente de Renegade, Duster e Captur, por exemplo), dá para imaginar que boa parte das vendas diretas são para o público PCD.

    Segundo híbrido

    Uma das coisas mais interessantes sobre o Kicks, no entanto, ainda vai acontecer. E será em 2020.

    O modelo deverá ser o segundo híbrido à venda no mercado brasileiro. A versão que combina motor a combustão (o mesmo 1.6) a outro a eletricidade virá para deixar o Nissan mais econômico e, de acordo com fontes, rápido.


    Além disso, será o primeiro a ter a tecnologia no segmento de SUVs compactos. Por enquanto, o único híbrido brasileiro é o Toyota Corolla.

    Plataforma

    Vocês sabiam que a plataforma do Kicks é a mesma do Versa e do March? Nem parece. Nunca um carro feito sobre a mesma base foi tão diferente dos irmãos.

    No interior do Kicks, pouca coisa se vê de March e Versa. Ele tem cabine muito mais bonita e bem acabada que a dos irmãos.


    Além disso, quando se observa a dirigibilidade, ele parece um carro ainda mais diferente.

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