Na semana passada pintou aqui na redação o cupê 2+2 Toyota 86, ou GT86, sendo as letras o nome da versão que deve ser trazida ao Brasil. Não, ele ainda não está sendo vendido aqui. E sim: a Toyota vai passar a importá-lo, informação já confirmada. A previsão é de que o carro chegue no fim do primeiro semestre.
Já dei algumas voltinhas com o 86 e, vou falar: o cupê é divertido demais! Nem tanto pelo motor boxer de 2 litros, de origem Subaru e com 200 cv. Ele vai muito bem no carrinho de 1.200 quilos, principalmente rodando em alta rotação (seu ronco, potencializado pelo escapamento duplo, empolga).
Mas o que faz mesmo a diferença é a tração traseira, um verdadeiro oásis em um mundo cada vez mais dominado pelos esportivos de tração nas quatro rodas – a Lamborghini já caiu nesta e, pasmem, até a Ferrari (não que a esportividade do 86 possa ser comparada à dos italianos, mas foi só para ilustrar o cenário).
Mas eu não fiz este post para falar do desempenho do carro. Estamos preparando avaliações e vídeo e, em breve, você saberá todos os detalhes da performance do 86 nas edições impressa e digital do Jornal do Carro. O que eu quero mesmo é mostrar alguns detalhes do cupê.
Porque o 86 é um carro muito sensorial: junto com o ruído e a tração traseira, há um belo pacote visual que faz todo mundo – todo mundo mesmo – na rua parar para observá-lo – ou ao menos virar a cabeça descaradamente.
E não é só no exterior; a cabine, cheia de detalhes, agrada ainda mais. Na unidade que está em nossas mãos, é tudo vermelho e preto. Esse tema bicolor está em portas, painéis, bancos (do tipo concha, bem esportivos). E atenção: o conta-giros no centro do quadro, se sobrepondo ao velocímetro, é um claro recado: no 86, é para andar de pé lá embaixo.
As imagens foram feitas com telefone celular, mas já dá para ter uma ideia do que estamos falando. Ah, o preço? A Toyota ainda não o definiu, mas não deverá passar os R$ 150 mil.
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