Primeira Classe

Nova York: onde se hospedar

Ah, Nova York… Cidade mais cosmopolita do universo, capital do mundo. É difícil encontrar uma pessoa que, após visitar a... leia mais

Rafaela Borges

18 de abr, 2014 · 12 minutos de leitura.

Nova York: onde se hospedar

Ah, Nova York… Cidade mais cosmopolita do universo, capital do mundo. É difícil encontrar uma pessoa que, após visitar a cidade, não tenha voltado encantando.

Se você vai visitar o Salão de Nova York (veja post) ou planeja ir à cidade em qualquer data, veja as dicas de hotéis que selecionei.

A rede hoteleira em Manhattan é extensa, mas a maioria dos hotéis tem preço bem alto, como acontece nas grandes cidades do mundo. Aqui, selecionei estabelecimentos de diversas categorias, em partes distintas da cidade.

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São apenas hotéis nos quais já me hospedei. E recomendo!

PARA QUEM JÁ É INSIDER (SOHO/MEATPACKING)

TRUMP SOHO – a partir de US$ 525


Este não é indicado para quem visita a cidade pela primeira vez, pois fica distante das atrações mais óbvias, como Times Square, Central Park, principais museus e Upper East Side. Localizado no descolado bairro do Soho, é para quem vai a Nova York aproveitar as lojas e galerias da região, assim como os restaurantes da moda e a vida noturna nos bairros de Meatpacking e Chelsea, muito próximos. Não deixe de passear pelo parque suspenso High Line, belo e inusitado, que atravessa a área dos bairros descolados a oeste da ilha.

O melhor do cinco estrelas Trump Soho são os quartos modernos, luxuosos, bem decorados, amplos (com pelo menos 39 metros quadrados). Eles têm janelas do teto ao chão, com vistas deslumbrantes do bairro do Soho, de prédios como o Empire State Building e o novo World Trade Center e, nos andares mais altos (são mais de 40), do Rio Hudson.


O serviço de mordomia é rápido e eficiente. O banheiro, de mármore, tem chuveiro e banheira separados (uma “benção” não só em Nova York, mas nos EUA como um todo). Há dois restaurantes, um japonês, no térreo, e o Sohi, no último andar, com vistas panorâmicas na cidade. O hotel tem também uma piscina, no sétimo andar, com bar, além de uma academia muito bem equipada.

O ponto negativo fica pelo café da manhã, com opções limitadas e staff  do restaurante um pouco estressado demais, além de serviços lentos. É melhor fazer essa refeição em um dos charmosos cafés nas imediações do hotel.


THE STANDARD – HIGH LINE – a partir de US$ 325

O quatro estrelas fica na parte mais badalada do Meatpacking District, tem decoração moderna de deixar o queixo cair e quartos mais básicos bem decorados e com tamanho razoável – além de vistas tão deslumbrantes quanto as do Trump Soho.

Indicado para quem quer curtir a vida noturna e os restaurantes daquele que hoje é o bairro mais badalado de Nova York. Tem um bar e uma casa noturna que atraem o pessoal de Wall Street e muitas celebridades – Madonna é frequentadora assídua.


Dica: no fim de tarde, ao voltar das compras ou de outros passeios, vá ao bar que fica no último andar. Assistir ao por do sol através das imensas janelas do local, com uma linda vista do Rio Hudson, enquanto se degusta um dos diversos drinks oferecidos no bar, é uma experiência inesquecível.

 

O CHARME DA QUINTA AVENIDA (MIDTOWN; UPPER EAST SIDE)


PARK LANE – a partir de US$ 279

Por sua localização, à frente do Central Park, o quatro estrelas é um dos hotéis que mais atrai os brasileiros. E as vistas para o parque mais famoso do mundo são, realmente, deslumbrantes.


Os quatros aconchegantes, com decoração clássica, têm tamanho razoável. A localização é excelente para quem quer passear e fazer compras na parte mais sofisticada da Quinta Avenida, da Madison… está bem ao lado do Columbus Circle e a mais famosa loja da Apple do mundo, e é vizinho do famoso The Plaza. Os principais museus (Moma, Metropolitan) também ficam por perto.

LOEWS REGENCY – a partir de US$ 449

Foi reformado recentemente e passou da categoria de quatro para cinco estrelas. Ainda não vi como ficaram os quartos, que antes da renovação já eram bastante atraentes pelo amplo espaço.


Atrai também pela excelente localização. Fica na Park Avenue, entre as ruas 61 e 62, em Upper East Side, ao lado do Central Park. É, sem dúvidas, um dos endereços mais sofisticados não apenas de Nova York, mas também do mundo.

PARK CENTRAL – a partir de US$ 250

Preços atraentes e quartos de tamanho razoável são os atrativos deste hotel, outro que figura na lista de preferidos dos brasileiros.


Fica em Midtown West, na 7ª Avenida, bem próximo ao Central Park e à 5ª Avenida.

Os quartos são simples, com piso de carpete e passam a impressão de antigo. Porém, são bem limpos e aconchegantes.


O ponto negativo é que o hotel é muito grande e, frequentemente, sua recepção está lotada, com filas para check in e check out.

Indicado para quem precisa de um hotel confortável, mas não pretende passar muito tempo dentro dele.

DREAM NEW YORK – a partir de US$ 300 


Para quem quer um hotel mais moderno e intimista que o Park Central, na mesma região – eles são praticamente vizinhos.

O Dream tem decoração moderna tanto no hall quanto nos quartos, estes com frigobar (algo não muito comum nos quatro estrelas americanos). Porém, cuidado: os quartos mais baratos sem bem pequenos, com 15 metros quadrados. Duas pessoas ficam bastante apertadas, dependendo da quantidade de bagagem que tiverem.


Os bares do Dream são interessantes. O do térreo atrai o pessoal que trabalha nas imediações, principalmente jovens executivos das redes de TV e estúdios que ficam por lá. No último andar, o bar é maior e tem partes internas e externa, esta aberta apenas no verão. O ambiente é interessante e a trilha sonora é de hits da house music a altos volumes.

O restaurante é o Serafina, com filial em São Paulo. Por lá, os preços são acessíveis e a comida, de qualidade.

 


TIMES SQUARE

MARRIOTT MARQUIS – a partir de US$ 500

Não gosto da Times Square. É tumultuada, um empurra-empurra sem fim. Não traduz a essência sofisticada/descolada de Nova York. Mas não dá para negar: é um grande centro de compras (a preços acessíveis) e cultura (não há lugar mais bem localizado para quem quer assistir às peças da Broadway).


Os hotéis na Times Square são o que os americanos chamam de “overrated”. Ou seja: custam mais do que valem. Dá para ficar em lugares mais legais e pagar bem menos.

Mas, se depois deste pequeno discurso anti-Times Square, você ainda quer ficar por lá, o Marriott Marquis é uma opção excelente. Isso se o principal objetivo de sua viagem for assistir aos musicais da Broadway. O hotel tem bilheteria para todos os espetáculos e se encontra ao lado dos teatros onde ocorrem a maioria. Ou seja: é muito bem localizado.

A contrapartida é que a recepção é um pouco tumultuada. Fazer check in e check out pode ser uma missão estressante.


Os quatros são muito grandes e confortáveis. O café da manhã, pago à parte, é no estilo buffet e um dos melhores que já experimentei em hotéis de Nova York.

 

NIGHT TIMES SQUARE – a partir de US$ 300


É do mesmo grupo do Dream e também tem o problema de oferecer espaço reduzido nos quartos “de entrada” – e, aqui, são ainda menores. Ideal para quem está viajando sozinho, ou para “duplas” que economizam na bagagem (missão difícil em Nova York, onde as compras têm grande apelo).

O Night é aquele hotel para dormir. E só. É limpo, o banheiro tem uma boa ducha… Uma opção para quem faz questão de ficar na Times Square (ele fica na Rua 47, ao lado da avenida) por um preço menos inflacionado que o dos outros hotéis.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.