Primeira Classe

Restaurante em SP é para loucos por Porsche

911, nos Jardins, fica sobre oficina voltada para colecionadores de modelos da marca alemã

Rafaela Borges

27 de nov, 2018 · 6 minutos de leitura.

Flacht Porsche 911 GT3" >
Flacht
Crédito: No primeiro andar, oficina é especializada em 911 e outros Porsche (Foto: Flacht/Divulgação)

O bairro dos Jardins vai receber, nesta sexta-feira (30), um restaurante que deve atrair os apaixonados pela Porsche. Trata-se do 911, nome do mais emblemático modelo da marca alemã.

SAIBA MAIS

Com gastronomia que usa e abusa de ingredientes brasileiros, como sobremesas a base de banana, formiga do norte do País e camarões de rios amazônicos, o 911 não é um restaurante qualquer. Ele ocupa o segundo andar do prédio na Alameda Lorena no qual, recentemente, foi inaugurada a Flacht.

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Trata-se de uma oficina especializada em modelos da Porsche, novos e antigos. Embora atenda qualquer carro da marca alemã, é mais voltada a colecionadores, ou a proprietários que querem acompanhar de perto as melhorias realizadas em seus carros.

O espaço nasceu a partir de uma ideia de Ricardo Landi. Ele se associou a Brandon Crozier, , colecionador de 16 modelos da Porsche, e Claudine Brito para criar, junto à Flacht, o 911.

A ideia era que o espaço seja um local onde os donos de modelos Porsche possam relaxar enquanto aguardam o diagnóstico sobre seus carros.


No entanto, o 911 estará aberto ao público. Quem for ao restaurante, além de desfrutar da cozinha comandada pela chef Daniela Malavasi, poderá ver os modelos Porsche da oficina, no primeiro andar.

Nesta terça-feira (27), estavam por lá modelos como o icônico 911 GT3, em uma versão nova e outra de 2010.

Um 911 Targa 4S 2009 era outro que estava na oficina nesta terça.


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O paraíso dos Porsche 911

Modelos como Macan, Cayenne e Panamera são muito bem-vindos na Flacht, mas o tradicional 911 é o forte da oficina. Entre os diferenciais, os donos de carros da Porsche podem, por exemplo, acompanhar os serviços realizados por meio de câmeras.

Os proprietários prometem fazer o cliente se sentir como se a oficina fosse deles. Os mecânicos (são quatro, além de três ajudantes), procuram saber detalhes como onde e como o proprietário usa seu automóvel. Todos já tiveram experiências na Porsche Cup – dois deles ainda atuam nessa categoria do automobilismo brasileiro.


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A Flacht realiza serviços de mecânica, estética, alinhamento e balanceamento. Funilaria e pintura não estão disponíveis na oficina.

Os proprietários da Flacht prometem estar sempre por lá, para compartilhar com os clientes histórias sobre a marca. O lugar pretende se tornar um ponto de encontro para os apaixonados por Porsche.


O restaurante

O primeiro dia de funcionamento do 911 foi nesta terça. Embora o atendimento tenha sido excelente, com os proprietários e a chef fazendo visitas frequentes à mesa, o serviço foi confuso.

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Os pedidos demoraram para ser retirados, e também a chegar. Como era o primeiro dia, e o restaurante ainda não estava aberto ao público, a expectativa é de que o serviço seja normalizado até a data da abertura.


Os pratos, porém, estavam bastante saborosos. Destaque para o aviú, um pequeno camarão encontrado na foz dos grandes rios amazônicos, e para a entrada de filé preparada com rabanete e castanha-de-baru.

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Levantamento de Porsche ???????. Esta é a oficina Flacht, especializada em modelos antigos e novos da marca alemã. Este é um 911 GT3 de 2010. Na parte de cima da oficina, será inaugurado no dia 30 o restaurante 911, especializado em comida brasileira. Detalhes no Stories ? @milenerioss . Obrigada @janacletos , que identificou até o ano do carro ?? #flacht #porsche #oficina #911 #car #carro #instacar #instadaily #lifestyle #luxury #luxo #saopaulo #sp #brasil #brazil #job #fun

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ATUALIZADA ÀS 15:24 DE 28 DE NOVEMBRO

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.