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Primeira Classe

Um pacote para conhecer fábricas e museus na Alemanha

Pacote da Central de Intercâmbio promove imersão em linhas de montagem de VW, BMW, Mercedes, Audi e Porsche

Rafaela Borges

06 de jan, 2015 · 5 minutos de leitura.

Um pacote para conhecer fábricas e museus na Alemanha
Crédito: Pacote da Central de Intercâmbio promove imersão em linhas de montagem de VW, BMW, Mercedes, Audi e Porsche

Sede da BMW, em Munique (Foto: Rafaela Borges/Estadão)

 

Não há dúvidas de que a Alemanha é o país do automóvel. O turismo automotivo no país é quase inesgotável. “Casa” de cinco grandes fabricantes (VW, BMW, Mercedes, Audi e Porsche), além de algumas sistemistas, como a Bosch, o território é repleto de museus e fábricas, além da possibilidade de explorar suas rodovias, com muitos trechos sem limite de velocidade, ao volante de carrões luxuosos ou superesportivos fabricados localmente.

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(Siga o blog no Instagram: @blogprimeiraclasse)

No ano passado, eu publiquei aqui no blog uma série com roteiro completo sobre turismo automotivo na Alemanha (leia aqui). Agora, a CI (Central de Intercâmbio) lança um pacote que traz uma parte desse roteiro e é dirigida a aficionados, bem como a estudantes de cursos relacionados à indústria automobilística – afinal, a empresa é voltada a jovens que querem ter experiências fora do Brasil. O que não impede a inscrição de pessoas com outros perfis.

O programa consiste em visitas a fábricas das cinco marcas alemãs, nas quais o turista poderá ver os processos de produção dos carros dessas montadoras. Além disso, o roteiro inclui passeios nos museus das fabricantes e nas linhas de montagem das sistemistas Basf e a Braskem.


Autostadt, a cidade do automóvel (Fotos: Divulgação)

A viagem será de 12 a 22 de junho de 2015, com pernoites em Munique, Berlim, Stuttgart, Dresden, Leipzig e Erfurt. Inclui hospedagem em hotéis de classe turística, café da manhã, transfers entre as cidades, guias, ingressos para fábricas e museus e passagem aérea de ida e volta (classe econômica). O preço é de R$ 12.324,48, ou 10 parcelas de R$ 1.232,44.

DETALHES

Durante a hospedagem em Munique, haverá visitas à BMW, na própria cidade, e à Audi, em Ingolstadt, a 70 km. Ambas as montadoras têm museus ao lado de suas sedes. Na BMW, há ainda o Welt, espaço com exposição de modelos novos, restaurante e café (além de entrada gratuita) – saiba mais aqui.


“Car Tower”, que fica no Autostadt, em Wolfsburg

Por falar em museu, os da Mercedes e da Porsche ficam em Stuttgart (leia sobre as atrações automotivas da cidade), sede de ambas as montadoras. Porém, também haverá visita à fábrica da Porsche em Leipzig, que fica mais próxima de Berlim, outro ponto de pernoite.

Também a partir de Berlim se dá o acesso à Wolfsburg, sede da Volkswagen. Por lá, além de fábrica, há o Autostadt, um verdadeiro parque de diversões para aficionados em automóveis. Para saber as atrações que estão disponíveis no local – desde museus a cursos radicais de direção -, clique aqui.

De acordo com informações da CI, em Dresden haverá visita à fábrica da Volks. Já Erfurt é um ponto estratégico de pernoite. Isso porque o grupo visitará a cidade após visitar a Basf em Ludwigshaven. De lá, partirá para a Brasken, em Mersburg.


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Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.