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BMW faz grande recall mundial
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Recall

BMW faz grande recall mundial

Em todo o planeta, a montadora alemã vai convocar 350.800 modelos com motores V8 e V12 das séries 5, 6 e 7, feitos de 2002 a 2008. O defeito está no sistema de freios, que pode funcionar mal. No Brasil, não há nenhuma unidade afetada

01 de out, 2010 · 2 minutos de leitura.

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 BMW faz grande recall mundial

Clarissa Mangueira

Ao todo, 350.800 modelos com motores V8 e V12 das séries 5, 6 e 7, construídos entre 2002 e 2008, bem como 5.800 Rolls-Royce Phantom, fabricados de 2003 a 2010, deverão ser convocados, disse o porta-voz da montadora durante um evento do setor em Paris. As informações são de agências internacionais.

Os veículos que passarão pelo recall podem desenvolver um vazamento no sistema de freio que pode causar uma perda de vácuo e uma consequente redução do auxílio do poder de frenagem. O porta-voz da BMW afirmou, porém, que o problema não ocorre repentinamente, mas gradualmente, sem representar perigo para a segurança. Em casos extremos, o motorista precisa usar mais força para brecar o veículo, disse ele.

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A maior parte dos veículos afetados está na América do Norte, onde a montadora já chamou os donos de 198 mil carros, afirmou a companhia. A BMW do Brasil diz que não há unidades afetadas no País.

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Jornal do Carro
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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.