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Siena e Classic não podem ser táxis em SP
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Legislação

Siena e Classic não podem ser táxis em SP

Nova regra da prefeitura para entre-eixos e largura deixa esses veículos de fora das especificações mínimas

22 de dez, 2015 · 4 minutos de leitura.

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 Siena e Classic não podem ser táxis em SP
Veteranos, Siena e Classic não poderão circular mais na maior praça de táxi do País

A Prefeitura de São Paulo divulgou na última sexta-feira, 18, a portaria de nº 184, que institui mudanças nas regras que definem quais carros podem ser utilizados como táxi na cidade. Com algumas das mudanças, como a exigência mínima de 2,45 m de entre-eixos, carros como o Chevrolet Classic e o Fiat Siena (o antigo) não poderão mais ser homologados pelos motoristas. O Fiat Grand Siena continua habilitado.

Além do entre-eixos, foi estipulado uma largura mínima de 1,65 m que esses modelos também não atendem. Outras exigências são o ar-condicionado e direção hidráulica ou elétrica para essa categoria. O Volkswagen Voyage, por exemplo, continua homologado no limite exato tanto de entre-eixos quanto de largura.

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Para a categoria especial, a largura mínima é de 1,75 m e entre-eixos de 2,60 m. Pelo entre-eixos, o Chevrolet Cobalt e o Renault Logan se encaixariam, mas nenhum atende a largura mínima exigida – ambos tem 1,73 m, apesar dos entre-eixos de 2,62 m e 2,63 m, respectivamente.

Na categoria luxo, a largura mínima se mantém em 1,75 m, mas o entre-eixos cresce para 2,65 m, deixando claro que nesse segmento poderão ser utilizados apenas sedãs médios, que conseguem cumprir com os requisitos.

Os motoristas cadastrados, das três categorias, tem 90 dias para se adequar a nova portaria. Quem já tem um veículo, ao realizar a troca por um novo modelo deverá atender as exigências supracitadas desde já.


A portaria serviu também para a adequar as regras da cidade as mudanças do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), redigindo a exigência de airbag duplo frontal e ABS, que já são obrigatórios em todos os carros produzidos no País desde o início de 2014. A ideia é gerar uma “nota de corte” na qualidade dos veículos e serviços oferecidos, uma vez que as pessoas estão optando pelo aplicativo Uber.


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