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Carros usados: dicas de manutenção após a compra

Antes e depois de fechar negócio, automóvel de segunda mão exige cuidados

07 de jul, 2024 · 2 minutos de leitura.

O mercado de carros usados não para. Até novembro de 2023, mais de 13 milhões de veículos de segunda mão foram vendidos no Brasil, segundo a Federação dos Revendedores de Veículos Usados (Fenauto).

Contudo, antes da compra, os cuidados devem ser redobrados. Assim, a escolha requer atenção com o histórico de manutenções preventivas e procedência.

“Solicite ao dono atual o histórico de revisões, realizadas na concessionária ou em oficinas independentes”, diz Cleber William Gomes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

Da mesma forma, outra dica é levar um mecânico de confiança para verificar se as condições do veículo estão de acordo com o preço, o ano e a quilometragem.

“Um técnico de manutenção tem condições de avaliar itens de suspensão, motor e inclusive utilizar uma ferramenta de diagnóstico eletrônica para verificar o estado dos sistemas do veículo”, esclarece Gomes.

“Vazamentos, ruídos e alta quilometragem são indicativo de desgaste do carro. Consequentemente, necessidade maior de troca de componentes e gastos no futuro.”

Quanto mais rodado for o carro, maior o risco de apresentar problemas.

“Veículos com quilometragem avançada, com mais de 100 mil quilômetros, tendem a possuir mais itens comprometidos”, diz. Segundo o professor, o desgaste geralmente é inferior se a rodagem ocorrer predominantemente em estradas.

Trocas necessárias

Então, com o negócio fechado, o proprietário deve providenciar as primeiras manutenções. Recomenda-se substituir os itens de maior desgaste, como fluidos, filtros, assim como as correias. Outros componentes podem ser trocados para prevenir falhas.

“A manutenção preventiva é menos custosa que a corretiva e ainda evita que você tenha seu veículo parado sem aviso prévio, o que acaba causando transtorno e mais gasto não planejado”, aponta Gomes.

Caso o orçamento esteja apertado após a negociação, o comprador pode pedir ao antigo dono que mostre os serviços realizados recentemente para evitar uma troca de óleo desnecessária. Entretanto, o ideal é mesmo a reposição.

“Além do motor, transmissão e freios possuem fluidos que exigem troca periódica. Ela evita gastos maiores em função de maior desgaste e quebra dos componentes”, diz o professor da FEI.

Finalmente, atenção aos fluidos: “A aparência do óleo é muito subjetiva. Sem uma avaliação mais técnica, não é garantido saber se o lubrificante é novo ou se já está na hora de trocá-lo. Empresas de frotas de veículos e montadoras utilizam avançados laboratórios de testes para analisar isso”, afirma Gomes.