Você está lendo...
Ano de dupla comemoração
Notícias

Ano de dupla comemoração

Honda celebra 25 anos do início da operação de automóveis e 20 como fabricante de carros no País

Redação

21 de jun, 2017 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

Crédito:Honda

Há 25 anos, começava a história da Honda Automóveis no Brasil. Em 28 de maio de 1992, foi inaugurada a primeira concessionária da marca, a SP-Japan, marcando o início da importação oficial de carros de passeio da empresa japonesa no mercado brasileiro. O primeiro modelo a chegar foi o Accord e, no mesmo ano, veio o Civic.

As importações de automóveis haviam sido retomadas dois anos antes, durante o governo de Fernando Collor de Mello. À época, diversas marcas chegavam ao País e logo algumas, como Toyota, Renault e Peugeot-Citroën, entre outras, instalaram fábricas aqui.

Essas empresas ficaram conhecidas como “newcomers” (novatas, em tradução livre), e vieram para abalar a tradicional estrutura do mercado, “roubando” participação de vendas de Chevrolet, Fiat, Ford e VW, as “quatro grandes”.

Publicidade


No período de importações, vieram três outros modelos da Honda, que não tiveram longa carreira no País: Prelude, Legend e Odyssey. Em outubro de 1997 foi inaugurada a fábrica de Sumaré, em São Paulo. Assim, em 2017 a marca também celebra 20 anos de fabricação de automóveis no Brasil.

O primeiro Honda nacional foi o Civic. O sedã, então de sexta geração – o atual é da décima – tinha produção diária de 20 unidades. Três anos mais tarde, vieram a sétima geração do sedã médio e o utilitário-esportivo CR-V, importado do Japão. Segundo Honda nacional, o Fit chegou em 2003.

Em 2006, a oitava geração do Civic foi um marco. Com visual arrojado, o sedã atraiu clientes mais jovens e chegou a liderar o ranking de vendas do segmento, desbancando o arquirrival Toyota Corolla. Em 2009 a Honda ampliou sua linha nacional com o City. Maior sucesso atual da empresa, o HR-V veio em 2015. No início de 2017 chegou o WR-V.
Altos e baixos. Em seus 25 anos, a Honda conquistou excelente reputação, principalmente por causa do baixo índice de desvalorização de seus carros. Mas recentes pesquisas sobre nível de satisfação de clientes com vendas e serviços, feitas pela consultoria J.D Power, apontaram a marca como mediana – oscilando entre a quinta e a oitava posição, de um total de 12 montadoras avaliadas.


A Honda construiu uma segunda fábrica no País, em Itirapina (SP). Mas em 2015 anunciou suspensão do início das operações por tempo indeterminado, por causa da grave crise enfrentada pelo setor automotivo desde então.

A força de Senna. Na esquina da Avenida Nove de Julho com a Praça das Guianas, na zona sul da capital paulista, foi inaugurada, em 28 de maio de 1992, a primeira autorizada Honda do País, a SP-Japan – que atualmente tem outras quatro concessionárias do total de 221 da marca.

“O primeiro lote de Accord trazido ao Brasil, de 50 exemplares, foi vendido em 24 horas”, diz o diretor-superintendente da rede, Nelson Gebara. Ele conta que a empresa chegou muito bem conceituada.


A principal razão era a ligação com o piloto Ayrton Senna. Isso porque a McLaren, time pelo qual o herói do esporte brasileiro corria na Fórmula 1 à época, utilizava motores fornecidos pela marca japonesa. Gebara conta também que a Honda tinha bastante credibilidade no País graças à produção de motocicletas. A operação do setor de duas rodas na Zona Franca de Manaus começou em 1976, com a CG 125.

Deixe sua opinião