Você está lendo...
Apelido também ‘pega’ em veículo
Notícias

Apelido também ‘pega’ em veículo

A "arte" de batizar o veículo com um nome carinhoso ou engraçado é adotada por muitos motoristas. Mas alguns modelos dispensam a criatividade dos donos ao conquistar, por conta própria, um apelido universal, seja ele positivo ou não

14 de mai, 2011 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

 Apelido também 'pega' em veículo

Leandro Alvares

A “arte” de batizar o veículo com um nome carinhoso ou engraçado é adotada por muitos motoristas. Mas alguns modelos dispensam a criatividade dos donos ao conquistar, por conta própria, um apelido universal, seja ele positivo ou não.

Entre os batismos bem humorados, há o Fusca Fafá, que teve as grandes lanternas traseiras associadas ao busto da cantora Fafá de Belém. Na lista dos apelidos maldosos está o Renault Dauphine. Considerado frágil para o País, foi apelidado de Leite Glória, em alusão ao slogan “Desmancha sem bater”.

Publicidade


“Os apelidos surgem de um fato concreto do veículo”, afirma o consultor Arnaldo Brazil. “Cabe às montadoras saber conviver com isso e impedir que seus produtos se tornem fonte de piada.”

Confira abaixo outros exemplos de apelidos que caíram no gosto popular.


Ford T (Bigode): Posição das alavancas de aceleração e do avanço de ignição, abaixo do volante, lembram um bigode.

VW Fusca (Cornowagen): Com teto solar, não foi bem aceito. Ficou conhecido no País como o carro dos traídos.


Chevrolet 3.100 (Marta Rocha): Saliências nas laterais ligaram a picape à modelo, que só não foi Miss Universo em 1954 por causa dos quadris largos.


Lada Niva (Ladainha): A dificuldade de se encontrar peças e as panes frequentes deram a fama: “É sempre a mesma ladainha.”

Fiat 147 (Cachacinha): Em 1979, o hatch se tornou o primeiro modelo do País a etanol. Rapidamente, ganhou o “rótulo”.


VW Gol (Bolinha): O apelido surgiu em alusão à carroceria arredondada da segunda geração do hatch.


Chevrolet Montana (Monstrana): A picape, agora baseada no Agile, tem linhas menos harmônicas que as da anterior – da “família” Corsa.

Deixe sua opinião