O Audi A8 deve estrear no Brasil no segundo semestre do ano que vem, apenas com motor 4.0 V8 de 460 cv e chassi longo. O modelo, que está sendo lançado em Valencia, na Espanha, ainda não está apto a “dirigir sozinho”. Embora seja considerado o primeiro automóvel autônomo de nível 3, nenhum país tem lei que permita condução autônoma sem supervisão do motorista.
Teoricamente, o A8 permitiria que o condutor tirasse os olhos do caminho para fazer alguma outra coisa. A Alemanha está para autorizar a circulação de carros com esse nível de automação. No entanto, executivos da Audi dizem que nem no país sede da empresa há autorização para isso.
O A8 L, longo, como o que será vendido no Brasil, tem preço a partir de 94.100 euros na Alemanha, onde já está em pré-venda. O sistema autônomo, quando permitido por lei, dependendo de cada país, será vendido como opcional. Dessa forma, não será preciso pagar por um sistema que em tese não é permitido.
Publicidade
O A8L é um enorme sedã de 5,3 metros de comprimento (3,7 cm maior que o antecessor). Tem quatro lugares, repletos de luxo. Nos bancos traseiros individuais é possível reclinar encosto, a avançar assento, ajustar apoio lombar, etc. A iluminação interna de LED pode ser controlada tanto em direção como em intensidade. Isso é feito por meio de um display digital no console traseiro.
Por fora, o sedã combina faróis de LED e laser (facho alto), com tecnologia matrix (os blocos de luz acendem e apagam individualmente para não ofuscar outros motoristas.
Recursos de segurança
Em caso de risco iminente de colisão lateral, a suspensão do lado a ser atingido sobe 8 cm. O sistema age para que a batida atinja a parte inferior da carroceria, que é a mais dura do carro. Assim, ele protege mais os ocupantes. É como se o sedã ficasse momentaneamente com altura de um SUV. Da mesma forma, uma câmera frontal detecta lombadas e buracos à frente e prepara a suspensão. Ela pode subir para aumentar o curso de amortecedores e suavizar a transferência de solavancos.
