Após 18 anos à frente da Nissan, Carlos Ghosn deixará a presidência da empresa. O executivo irá se dedicar a outras funções estratégicas na companhia e seu cargo será assumido em abril pelo japonês Hiroto Saikawa, que já trabalhava na cúpula da Nissan. Além disso, ele continua à frente da Renault e da Aliança Renault-Nissan.
Uma das novas funções de Ghosn será cuidar da Mitsubishi, recentemente comprada pela Nissan. A marca passa por problemas ligados ao meio ambiente, com suspeita de fraude em testes de emissões de poluentes e enfrenta problemas financeiros. Cenário semelhante ao da própria Nissan quando Ghosn assumiu seu cargo mais alto, em 1999.
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Segundo Ghosn, que nasceu no Brasil, “o novo cargo vai me permitir ter mais tempo e energia para lidar com operações estratégicas para o crescimento da Aliança e garantir que todos os membros tenham benefícios com as vantagens da maior escala de produção”.
