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Nova Honda CBR1000RR chega neste ano
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Nova Honda CBR1000RR chega neste ano

Oitava geração da Honda CBR1000RR estreia no Brasil no segundo semestre

Diego Ortiz, DE BUENOS AIRES, e José Antonio Leme

10 de jun, 2017 · 4 minutos de leitura.

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HONDA CBR1000RR
Crédito:Nova geração da CBR1000RR está 15 quilos mais leve e chega no segundo semestre. CRÉDITO: DIEGO ORTIZ/ESTADÃO

A Honda aproveitou o Salão Internacional de Buenos Aires para apresentar pela primeira vez na América Latina a oitava geração da sua esportiva CBR1000RR. O lançamento do novo modelo no Brasil foi confirmado para o segundo semestre deste ano.

A nova geração da CBR1000RR está 15 kg mais leve que a anterior e ganhou 10 cv – agora são 190 cv -, o que resultou em melhoria de 14% na relação peso-potência. O quatro-cilindros de 998 cm³ recebeu uma série de melhorias, como o aumento do tempo de abertura das válvulas, para permitir que o motor trabalhe em rotações mais altas – o limite de giro passou de 12.250 rpm para 13.000 rpm. O formato dos pistões também mudou, enquanto a taxa de compressão subiu de 12.3:1 para 13.0:1.

No quadro, foram alterados o balanço e a rigidez da balança, para manter na traseira da moto mais estável. Graças ao novo radiador, menor, a superesportiva ficou mais estreita. Para se igualar às rivais japonesas e europeias, a CBR1000RR também ganhou muita tecnologia.

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Na versão de topo, SP, que deverá ser oferecida no Brasil, há suspensões semiativas da marca Öhlins, freios e pinças monobloco são da italiana Brembo. O sistema inclui discos duplos na frente de 320 mm e simples atrás de 220 mm.

A parte eletrônica, que era mínima na geração anterior, agora está bem parruda. A CBR1000RR recebeu uma unidade de medição inercial (IMU) e acelerador eletrônico, o que permitiu adicionar cinco opções de modos de condução, e controle de torque, que mede o ângulo de inclinação da moto e a velocidade de giro das rodas, para controlar a entrega de potência.

Há ainda controles de wheeling, que evita que a roda dianteira saia do chão em acelerações fortes, de freio motor, que permite ao piloto regular a força nas reduções de marcha e quando o acelerador se fecha, e quick-shift, que possibilita “subir” ou reduzir qualquer uma das seis marchas sem a necessidade de acionar a embreagem ou desacelerar.


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