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Esportivo Volkswagen Jetta GLI surge no Salão de Chicago
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Esportivo Volkswagen Jetta GLI surge no Salão de Chicago

Volkswagen Jetta GLI tem motor 2.0 turbo de 230 cv do Golf GTI e será estrela no Salão de Chicago

Redação

08 de fev, 2019 · 4 minutos de leitura.

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VW JETTA GLI 2020. CRÉDITO: VOLKSWAGEN/DIVULGAÇÃO
Crédito:

Como era esperado, antes do Salão de Chicago abrir as portas aos visitantes no próximo dia 9, a Volkswagen revelou o esportivo Jetta GLI. O modelo é o “sedã do Golf GTI”, já que além do visual mais apimentado, traz o mesmo conjunto mecânico do hatch.

Essa é sétima vez que o Jetta tem uma versão esportiva – desde a primeira geração do sedã, em 1984. Conforme antecipado, ele ganhou o motor 2.0 turbo de 230 cv e 35,6 mkgf. Para os puristas, invejem o mercado americano: além do automatizado de seis marchas e dupla embreagem, haverá uma opção manual com seis velocidades.

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A suspensão teve sua altura reduzida 1,5 cm em relação ao Jetta convencional, mas manteve o padrão: McPherson na dianteira e independente multilink atrás. Do Golf GTI vieram também os freios com discos de 34 cm na frente. Outro item do modelo é o diferencial eletrônico e a direção com assistência elétrica variável.

Visual de GTI

Na parte visual, o Jetta GLI traz a grade em formato de colmeia com a faixa vermelha cortando de ponta a ponta. O para-choque traseiro também é novo e traz um difusor integrado, além de saídas duplas de escape cromadas. Os faróis de LED são itens de série e as rodas de 18 polegadas com cinco raios duplos são exclusivas da versão.


Por dentro a lógica de esportividade continua: bancos semiesportivos de couro preto com costura vermelha. A mesma combinação foi aplicada ao volante, manopla de câmbio e tapetes. As comodidades incluem aquecedores de banco, ar-condicionado de duas zonas, iluminação ambiente e painel virtual. Um opcional é o sistema de som BeatsAudio de 400 watts de potência.

Edição especial de 35 anos

Uma série especial de 35 anos está disponível no lançamento. A diferenciação dessa versão são as rodas pintadas de preto com uma linha vermelha, o teto pintado de preto combinando com a capa dos espelhos e o spoiler na tampa do porta-malas. Há ainda um logo da série no painel e também no lado externo. As unidades de celebração dos 35 anos do modelo terão também suspensão adaptativa de série.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”