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Novo Renault Logan terá versão Stepway no Brasil

Versão Stepway do Logan será lançada logo após a reestilização do carro, que está prestes a acontecer no Brasil. câmbio CVT também é novidade

Diego Ortiz

22 de fev, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Renault Logan Stepway
Crédito: Crédito: Renault/Divulgação

A Renault vai rejuvenescer o Sandero e o Logan. O hatch sofrerá mudanças um pouco mais visíveis. Para o sedã, a grande novidade deste tapa de meia vida será a chegada da versão Stepway. Sim, o careta Logan, aclamado por seu espaço interno e racionalidade, agora poderá ser alvo de compras mais emocionais, levadas pelo espírito da aventura.

Em um primeiro olhar, o Logan Stepway é estranho. Suas caixas de rodas robustas e o para-choque mais agressivo não combinam com as linhas mais esguias de um sedã. Mas basta puxar pela memória para lembrar de modelos como o Audi Allroad (uma perua) para ver que isso não chega a ser nenhuma novidade e que depois de um tempo a gente acostuma. Ou não, como foi o caso do Toyota Etios Cross, que saiu de linha.

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Outra novidade do Logan Stepway será a adoção de um câmbio CVT, que vai se ligar ao motor 1.6 SCe do carro de forma opcional. A de entrada será com câmbio manual. Já a altura em relação ao solo será de 19,5 cm, quase 3 cm a mais que o Logan normal. Boa para passar por alguns alagamentos de baixa intensidade que estão se tornando comuns nas cidades grandes.

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O Logan Stepway, portanto, pode surgir como opção para quem quer comprar um SUV, mas realmente precisa de bastante espaço interno ou não quer pagar mais pelo preço da moda. Se bem que a diferença dele para um Duster não será tão grande assim.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”