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Ferrari F8 Tributo de 720 cv aposenta a 488 GTB
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Ferrari F8 Tributo de 720 cv aposenta a 488 GTB

Ferrari F8 Tributo é sucessora da 488 GTB com melhorias no V8 3,9 litros biturbo para chegar aos 720 cv

Redação

28 de fev, 2019 · 5 minutos de leitura.

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f8 tributo
FERRARI F8 TRIBUTO. CRÉDITO: FERRARI/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A Ferrari está acelerando o passo mudança de sua linha de produtos. Para o Salão de Genebra, na próxima semana, a marca antecipou a novidade de seu novo esportivo – a F8 Tributo. Com isso, a 488 GTB, lançada três anos atrás e uma evolução da 458 Italia, abre caminho para outra evolução da mesma base.

O motor da F8 Tributo é o mesmo que equipava a 488 GTB, um V8 de 3,9 litros biturbo. Mas com uma série de melhorias, agora rende 720 cv e 78,5 mkgf. Isso representa um aumento de 50 cv e 1 mkgf em relação a versão aplicada na 488 GTB.

Apesar da Ferrari não fazer alarde em torno disso, esses números são exatamente os mesmos que esse propulsor produz na Pista – versão ainda mais esportiva da 488. A única diferente é o pico de torque, que chega a 3 mil rpm, enquanto na F8 Tributo vem aos 3.250 rpm.

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DESEMPENHO DA F8 TRIBUTO

Com esse conjunto, a F8 Tributo acelera de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos e a até 200 km/h em 7,8 segundos. Sua velocidade máxima declarada é de 340 km/h. Se comparado a Pista, o modelo é ligeiramente mais lento: de 0 a 100 km/h são 2,85 s e a 200 km/h em 7,6 s, mas com a mesma máxima.


O motivo dessa diferente é o peso extra na F8 Tributo. O modelo tem peso seco declarado de 1.330 kg, enquanto a Pista, por ser uma versão mais esportiva (deve dar trabalho deixar uma Ferrari mais esportiva) é 50 kg mais leve. A marca não divulgou qual é a transmissão, mas pelo motor, assumimos que seja o mesmo automatizado de dupla embreagem e sete velocidades da 488 Pista.

A Ferrari anuncia que o modelo tem um melhor controle ‘no limite’ com grande conforto interno, se comparado a antecessora 488 GTB. São 10% a mais de eficiência aerodinâmica com o sistema Ferrari Dynamic Enhancer (FDE+) que está em uma nova versão. O sistema é ativado pelo controle no volante – o Manettino – colocado na posição Race, disponível pela primeira vez.

Outro sistema que foi melhorado é o Controle de ângulo de derrapagem (SSA), que está na versão 6.1. Em associação a isso, a F8 Tributo tem um volante menor para, segundo a Ferrari, melhorar o controle do esportivo.


VISUAL

No que diz respeito ao visual, a Ferrari diz que F8 Tributo “é o início de uma nova linguagem” para os produtos da marca. Há novas entrada de ar e para-choques, além de um capô novo. Atrás e nas laterais as mudanças são mais perceptíveis.

A tampa do motor, de policarbonato, tem desenho que presta homenagem a F40. Além da simbologia, as aberturas servem para extrair o ar quente do motor sem prejudicar aerodinâmica. O spoiler na traseira foi integrado ao conjunto de modo que parece uma continuação das peças sobre as lanternas. Os faróis e as lanternas também são novos.


Por dentro, a evolução da 488 GTB fica clara. A posição dos instrumentos é a mesma, assim como a configuração do painel é orientada para o piloto. Das poucas mudanças, há os painéis das portas, o console central, o volante, saídas de ar-condicionado, a tela de 7″ sensível ao toque e a interface oferecida no sistema foram alterados.


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Jornal do Carro
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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.