As nova gerações de Onix e Prisma serão uma das maiores revoluções que um carro compacto já sofreu no Brasil. E estas mudanças todas de visual, plataforma, motor e interior no Prisma, principalmente, vão sobrar para o Cobalt.
O novo Prisma vai ficar maior e mais refinado e vai tirar seu irmão mais velho do mercado. Não que as pessoas vão sentir muita falta, já que suas baixas vendas explicam a jogada. O Cobalt, em fevereiro, foi apenas o 39º carro mais vendido do Brasil com 1.202 unidades. Ficou atrás, na ordem, dos outros sedãs compactos Prisma (olha ele aí bombando), Volkswagen Virtus, Ford Ka Sedan, Hyundai HB20S, Toyota Yaris Sedan, Nissan Versa, Renault Logan, Fiat Siena, Fiat Cronos e Honda City.
Quando o Cobalt foi lançado no fim de 2011 ele fez muito sucesso por ter um interior moderno e muito espaço interno, rivalizando sempre com o Logan o melhor da categoria neste quesito. Só que o Cobalt sempre foi melhor que o Logan. O visual estranho do GM não ajudava muito, mas ele era o Rei da compra racional.
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Os carros mais vendidos em fevereiro
Em janeiro de 2012, logo após seu lançamento, ele foi parar em 5.904 garagens. Por este número dá ver a desidratação que o modelo sofreu ao longo destes sete anos. Em especial após sua reestilização em 2015, que deixou o modelo mais sofisticado, porém bem mais caro, cerca de R$ 8 mil na versão mais básica. O que para o segmento foi uma grande diferença.
Com a força que o Prisma tem, é possível que essa chegada do novo maior englobe estas vendas que o Cobalt tem hoje, gerando uma enorme economia para a GM, por fazer um carro a menos, e sem perder lucratividade. Já a posição oficial da General Motors é de que “não comenta especulações”.
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