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Fiat Argo aventureiro está chegando

Fiat Argo Trekking foi flagrado em fase final de testes em Minas Gerais e vai ser lançado ainda em abril

Diego Ortiz

10 de abr, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Fiat Argo Trekking
Crédito: Crédito: Vitor Pereira

O Fiat Argo vai ganhar uma versão aventureira, a Trekking, que será lançada no fim de abril. Além da configuração esportiva do hatch, a HGT, agora a marca trará ao mercado também sua porção de aventura.

A criação do modelo se explica. A Fiat não tem um SUV compacto ainda. Há apenas o Renegade no Grupo FCA, via Jeep, cuja distância de preço é enorme. Portanto, se o consumidor quer entrar para o mundo dos SUVs, mas ainda não conseguiu dinheiro suficiente para isso, o Argo Trekking surge como um paliativo de demanda.

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Bons usados até R$ 50 mil

As fotos do carro camuflado, feitas pelo parceiro @vitor.spereira, mostram coisas que o carro terá a mais, como o rack de teto. O hatch também vai ganhar faixas laterais com o nome da versão e um adesivo no capô semelhante ao usado em versões dos Jeep Renegade e Compass. Atrás, um spoiler no alto da tampa completa o visual mais “descolado”.

Argo Trekking não terá CVT

Ele terá sob o capô o motor 1.3 de 109 cv e câmbio normal de cinco marchas. Nada de CVT. Este tipo de câmbio deixaria o modelo pouco competitivo.

O nome Trekking tem sido comumente usado pelos modelos abaixo da linha Adventure, que tem seu maior expoente hoje na Strada. Mas agora, no Argo, parece que a Trekking será a de topo em termos de aventura, até para não descaracterizar o perfil totalmente urbano do carro.


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Os SUVs mais vendidos em março de 2019

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”