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Honda CB 650R e novas CB 500 chegam no segundo semestre
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Honda CB 650R e novas CB 500 chegam no segundo semestre

Honda CB 650R, CB 500 X, CB 500F e CBR 500R são novidades da marca para o Salão Duas Rodas em novembro

José Antonio Leme

10 de abr, 2019 · 4 minutos de leitura.

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cb 650r
HONDA CB 650R TEM MESMO ESTILO DA CB 1000R. CRÉDITO: HONDA/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A Honda está empolgada com o segmento de alta cilindrada em 2019. Além dos lançamentos que acabaram de chegar às ruas, como a nova geração da Gold Wing e da CB 1000R, a marca já tem outras novidades programadas para este ano ainda. Entre elas a nova CB 650R e a renovada família 500 para o Salão Duas Rodas, de 19 a 24 de novembro.

A nova geração da CB 650R é uma “mini CB 1000R”. O modelo abandonou o estilo “naked esportivo” e adotou a linguagem visual Neo Sports Cafe – uma espécie de cafe racer moderna. Tal qual a CB 1000R, ela trouxe os faróis de LEDs em luzes de posição e painel digital moderno. Entre as mudanças mais importantes feitas em relação à geração anterior estão o regime de 6 kg, graças a um novo chassi. E a adoção de suspensão invertida na dianteira da Showa, mas sem ajustes, freios com pinças radiais com quatro pistões e controle de tração.

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O motor quatro cilindros de 650 cm³ teve melhorias na admissão e na exaustão e nova taxa de compressão que, segundo a Honda, aumentou o pico de potência em 5% acima das 10 mil rpm. E deixou a entrega de torque melhor em médias rotações. Além disso, a marca conseguiu aumentar em 1.000 rpm a rotação máxima do motor, chegando às 12 mil rpm. São 95 cv a 12.000 rpm e 6,5 mkgf a 8.500 rpm. O câmbio é de seis marchas.


Novidades da família CB 500

A outra novidade é a chegada da família CB 500, que foi reestilizada ano passado e apresentada no Salão de Milão (EICMA), na Itália. A maior novidade está na versão trail, a 500X. Ela ganhou uma roda de 19 polegadas na dianteira (até então era de 17″). Agora ela tem também um para-brisa maior e suspensões com mais curso – 10 mm na frente e 17 mm atrás.

Mudanças aplicadas à 500X e também às 500F e 500R são o novo painel de instrumentos de LCD com indicador de marcha e shift light. Os LEDs nas setas se somam aos LEDs que já estavam nos faróis e lanternas. O motor bicilíndrico e 471 cm³ foi aprimorado para oferecer mais torque e potência entre 3.000 e 7.000 rpm. Mas perdeu 3 cv e agora tem 47 cv e 4,38 mkgf (eram 4,55). O câmbio é de seis marchas.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”