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Ford Ka tem seguro mais barato do Brasil
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Ford Ka tem seguro mais barato do Brasil

Ford Ka tem o preço do seguro mais barato do País entre os dez mais vendidos. Apólices do hatch partem de R$ 735 em São Paulo

Redação

07 de mai, 2019 · 3 minutos de leitura.

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seminovos
Ka foi o terceiro carro mais vendido do País em abril
Crédito:Gabriela Biló/Estadão
preço do seguro

A corretora online Minuto Seguros fez um levantamento com o preço do seguro dos dez carros mais vendidos no Brasil em abril em cinco capitais. Além de algumas novidades no ranking dos mais vendidos, a pesquisa revelou um novo recordista de preço baixo no Brasil.

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O Ford Ka conseguiu o terceiro lugar entre os mais vendidos e os preços mais baixos do que os meses anteriores. Na média nacional, as apólices do hatch para o público masculino custam R$ 1.826 e R$ 1.502 para o público feminino. Os valores fazem dele o modelo com seguros mais em conta entre os dez mais vendidos de abril.

As melhores ofertas estão em São Paulo, onde o hatch custa apenas R$ 742 para homens e R$ 735 para mulheres. Segundo a Minuto Seguros, é a primeira vez que um modelo entre os três mais vendidos registra apólices abaixo dos R$ 1 mil.

O segundo lugar entre os seguros mais baratos é do campeão de vendas Onix. O hatch da GM tem preço do seguro médio de R$ 1.577 para perfis femininos e R$ 1.922 para masculinos.


Rio tem seguro mais caro

O Rio de Janeiro, mais uma vez, ficou com as apólices mais caras do levantamento. Todos os modelos tiveram as cotações mais altas registradas na capital fluminense. O maior preço médio é do Jeep Renegade Sport, onde perfis masculinos pagam R$ 4.113,68.

O estudo levou em conta perfis médios de homens e mulheres com cerca de 35 anos, casados. Os valores foram coletados em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba (PR), Teresina (PI) e Palmas (TO). As seguradoras pesquisadas foram Azul, Aliro, Allianz, Bradesco, HDI, Liberty, Sompo Seguros, Mapfre, Mitsui, Porto Seguro, Tokio Marine e Sulamerica.

Veja abaixo os preços médios de cada capital para os modelos pesquisados:

Mulheres:


Homens:


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”