Você está lendo...
Um em cada cinco motoristas admite uso do celular ao dirigir
Legislação

Um em cada cinco motoristas admite uso do celular ao dirigir

Levantamento do Ministério da Saúde, feito com mais de 52 mil pessoas, mostrou que 20% dos motoristas brasileiros alegam usar o celular enquanto dirigem

Redação

24 de jun, 2019 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

celular
Foram quase 190 mil multas por uso de celular, apenas autuações estaduais, de janeiro a novembro de 2023
Crédito:NHTSA/Divulgação

Um em cada cinco motoristas brasileiros admite usar o celular enquanto dirige. O levantamento feito pelo Ministério da Saúde ouviu mais de 52 mil pessoas entre fevereiro e dezembro de 2018.

Mesmo com todas as campanhas de conscientização e do aumento da classificação da multa, que passou de média para gravíssima, com sete pontos no prontuário, o número de infrações registradas também não para de crescer. Aumentou 24% em 2019 em relação ao período de janeiro a março de 2018.

No total, foram registradas 372,3 mil multas em todo o Brasil. Com valor de R$ 293,47. Em Brasília, segundo o Ministério, as equipes de fiscalização usam câmeras fixas. E até com carros descaracterizados para pegar os infratores. Quase metade dos acidentes no Distrito federal por causados pelo uso de celular ao volante.

Publicidade


Celular não é problema de fiscalização

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), usar o celular enquanto dirige aumenta em 400% o risco de acidentes, pois digitar ou ler mensagens reduz muito o tempo de reação do motorista. Para o presidente Detran, Luiz Carlos das Neves, o problema não é a fiscalização: “Você pode aumentar a multa, mas o que falta realmente é conscientização, é ter civilidade. É a pessoa saber pensar no outro e ter responsabilidade”.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.