Você está lendo...
Veja o preço do seguro dos dez mais vendidos de junho
Notícias

Veja o preço do seguro dos dez mais vendidos de junho

Rio de Janeiro continua com seguro mais caro para quase todos os perfis. São Paulo tem apólices mais em conta e Kwid tem menores valores

Redação

06 de jul, 2019 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

seguro
Compass volta aos 10 mais vendidos e tem apólices mais caras de lista
Crédito:Foto: Rafael Arbex/Estadão
seguro

O Jeep Compass voltou a integrar o top 10 de vendas pela primeira vez no ano. O modelo também é quem tem o seguro mais caro da lista dos mais emplacados, com média de R$ 3.858 para perfis masculinos. O levantamento foi feito pela corretora Minuto Seguros e cita o preço dos seguros dos dez carros mais vendidos no País em junho.

INSCREVA-SE NO CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOUTUBE

O Compass, aliás, pode chegar a R$ 4.454,83 para perfis masculinos no Rio de Janeiro. A capital fluminense continua com as apólices mais caras do País. Isso tanto para perfis masculinos quanto femininos. Os motoristas cariocas pagam mais pelo seguro de sete dos dez carros da lista.

Publicidade


São Paulo também manteve os preços de apólices mais baixos do País, com oito das apólices mais baratas para perfis masculinos. Só Minas Gerais teve valores mais em conta do que São Paulo para Chevrolet Onix e Hyundai HB20.

Kwid tem seguro mais barato

Entre os carros pesquisados, o Renault Kwid tem a menor diferença entre todos os estados e está entre os carros mais baratos da lista. Para perfis masculinos, a apólice do Kwid sai por R$ 1.911 no Rio de Janeiro e R$ 1.397 em São Paulo, apenas R$ 514 de diferença. Já o HB20 tem a maior diferença e custa R$ 1.627 em Belo Horizonte e R$ 3.185 no Rio de Janeiro.

SIGA O JORNAL DO CARRO NO INSTAGRAM


Para apólices do público feminino, o Kwid também é mais barato em São Paulo e mais caro no Rio. Já o Renegade tem a maior diferença, custando R$ 4.263 no Rio de Janeiro e R$ 2.465 em Belo Horizonte.

A pesquisa de junho levantou preços em cinco capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Maceió. Os valores representam a média das cotações apresentadas por doze seguradoras da carteira da Minuto Seguros. Para os perfis, foram considerados homens e mulheres com 35 anos e casados.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”