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Estacionamento é vendido por R$ 120 milhões nos EUA
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Estacionamento é vendido por R$ 120 milhões nos EUA

Área está em região valorizada de Boston e era de propriedade da mesma família há mais de 100 anos. Estacionamento vai virar centro comercial

Redação

07 de jul, 2019 · 3 minutos de leitura.

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estacionamento
Vaga no local custa R$ 160 por dia
Crédito:Foto: Lucy Nicholson/Reuters
estacionamento

A área de um estacionamento em Boston, nos Estados Unidos, foi arrematada por nada menos que US$ 40 milhões (cerca de R$ 150 milhões) por uma empresa de investimentos. O espaço de cerca de 1.300 m² está numa região valorizada da cidade e foi de propriedade da mesma família por mais de um século.

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No local, funcionou o Hotel Aubry, demolido pela família dona da área ainda nos anos 1950, de acordo com a reportagem do jornal local Boston Globe. Desde então, era um estacionamento.

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O hotel havia sido construído em 1883 e foi um dos primeiros prédios do bairro. Desde 1908, o terreno era de propriedade da família Gove.

Os planos da L3 Capital, que comprou a área, ainda não foram anunciados, mas precisarão ser aprovados pela comissão de arquitetura de Boston para seguirem adiante.

Especula-se que o espaço vai ser ocupado por um grande prédio comercial com lojas térreas e escritórios. O bairro Back Bay se tornou um centro comercial de alto padrão na cidade. Por isso o elevado valor da terra.


O próprio preço por uma vaga no estacionamento mostra o valor do local. Atualmente, uma hora no espaço custa US$ 20, cerca de R$ 80. Um dia inteiro sai pelo equivalente a R$ 160.

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Alta de preços

A cidade de Boston, aliás, vem passando por um “boom” imobiliário. Uma área de 4 mil metros quadrados foi vendida por US$ 50 milhões em agosto do ano passado. Espaços usados como estacionamentos são particularmente valiosos, por não precisarem de praticamente nenhum gasto com demolições antes das novas construções.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”