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Volkswagen transforma Kombi ‘Corujinha’ 1962 com motor elétrico
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Volkswagen transforma Kombi ‘Corujinha’ 1962 com motor elétrico

Grupo de Inovação e Engenharia da VW transformou Kombi 1962 'Corujinha' em modelo elétrico

Redação

07 de jul, 2019 · 4 minutos de leitura.

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VOLKSWAGEN KOMBI 62 FOI TRANSFORMADA EM ELÉTRICA
Crédito:VOLKSWAGEN/DIVULGAÇÃO

A Volkswagen tinha um Laboratório de Pesquisa Eletrônica na Califórnia, EUA. O local foi renomeado, ganhou um papel maior e passou a ser o Centro de Inovação e Engenharia. Para celebrar, seus funcionários eletrificaram uma Kombi 1962 “Corujinha”.

A Volkswagen já confirmou a produção da “Kombi Elétrica” da família ID, que nomeia os veículos elétricos que virão nos próximos anos. Contudo, o que fizeram, no espaço na Califórnia pode ser um método para manter vivos os clássicos da VW.

Rebatizada de Type 20, a Kombi mantém o visual clássico, contudo, por baixo da aparência ela tem tudo do mais moderno que pode ser oferecido. O motor original 1.500 cm³ a ar que rendia 42 cv foi substituído por um elétrico de 120 cv e 23,9 mkgf. O motor é alimentado por uma bateria de 10 kWh, mas a autonomia não foi divulgada.

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VOLKSWAGEN/DIVULGAÇÃO

A Porsche ajudou a projetar um sistema de suspensão ativa a ar que pode ajustar a altura em movimento. Além disso, ela sobe quando detecta a chegada do motorista perto pela presença da chave.

A equipe instalou ainda um sistema de reconhecimento facial com câmeras para ler a face do motorista e dos passageiros. A Kombi ganhou ainda um assistente pessoal ativado por voz com microfones na cabine, área dos passageiros e um externo.


Os faróis e lanternas são de LED, assim como o logo iluminado da Volkswagen, que pisca quando você fala com o carro do lado de fora. Como painel, eles usaram um painel holográfico, o Looking Glass II.

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VOLKSWAGEN/DIVULGAÇÃO
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VOLKSWAGEN/DIVULGAÇÃO
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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.